terça-feira, 14 de setembro de 2010

Viva o antijogo

Há diferentes circunstâncias em que um jogador deve ser advertido com cartão amarelo pela prática do antijogo, diz a Fifa. Entre elas, os árbitros deverão estar sempre atentos aos jogadores que infringirem persistentemente as regras do jogo. Não há um número específico de infrações que constitua a persistência ou a existência de um padrão de comportamento. Isso é de inteira responsabilidade do árbitro, e deverá ser feita no contexto da efetiva administração eficaz da partida.

O que está acontecendo neste Brasileirão, em termos de faltas sequenciais ou o "rodízio da faltas", é uma vergonha, é um disparate. Jogadores de talento como Neymar- foto do (Santos), Conca (Fluminense), Branquinho (Atlético/PR), Kléber (Plameiras), D'Alessandro (Inter) e outros craques, não conseguem realizar uma jogada de alto estilo, não conseguem aplicar um drible de alta propulsão, não conseguem realizar uma tabela, pois são trancados de forma brusca, recebem cotoveladas de toda a espécie, são tratados a pontapés.

Dentro da área de pênalti, o agarra-agarra na cara dos árbitros atingiu todos os limites da intolerância. Pior: com a omissão e conivência de um grupo de árbitros que ostenta o escudo da Fifa. É uma vergonha. O nível da arbitragem brasileira após a Copa do Mundo na África do Sul atingiu um patamar de indigência. O craque, aquele que propicia o ludismo, aquele que garante a bilheteria do clube e o status do futebol brasileiro está morto neste campeonato. Com a palavra a Comissão Nacional de Árbitros (Conaf) da CBF.

Fonte: TRIBUNA DO PARANÁ

Valdir Bicudo-bicudoapito@hotmail.com

Nenhum comentário:

Postar um comentário