terça-feira, 11 de setembro de 2012

Recurso de Heber Roberto Lopes entra na pauta do Pleno do STJD



Árbitro cumpriu apenas quatro dos 15 dias de gancho que pegou, antes de obter efeito suspensivo

José Geraldo Azevedo/Justiça Desportiva
 Foto: Apito do Bicudo

Heber Roberto Lopes tem compromisso no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) na próxima quinta-feira, dia 13 de setembro, em sessão do Pleno, a partir das 14h, quando tentará a absolvição após ser punido em primeira instância. Heber tem podido apitar somente por ter obtido um efeito suspensivo, já que foi suspenso por 15 dias. Dias depois, conseguiu a liberação até que o caso chegasse à segunda instância
No jogo entre América/RN e Ceará, pelo primeiro turno da Série B nacional, o goleiro Valdemar, da equipe potiguar, atingiu a perna esquerda de um atleta adversário com uma voadora violenta. No lance, Heber apenas advertiu o jogador com o cartão amarelo, mas a Procuradoria entendeu que o árbitro deveria ter mostrado o vermelho.
Acusado de “deixar de cumprir uma regra do futebol brasileiro”, o árbitro foi julgado no dia 8 de agosto, e acabou suspenso por 15 dias pela Terceira Comissão Disciplinar, por infração ao artigo 259 (deixar de observar as regras da modalidade) do CBJD. Como estava escalado para duas partidas, o STJD permitiu que Heber começasse a cumprir a pena na última segunda-feira, dia 13.
E depois de cumprir quatro dias de suspensão, Heber obteve o efeito suspensivo no STJD no dia 17 do último mês. Caso a pena seja mantida neste segundo julgamento, Heber ainda terá que ficar mais 11 dias longe dos sorteios.

PS (1): no que diz respeito a eleição da Associação Profissional de Árbitros de Futebol do Paraná, no próximo sábado, mantenho o que disse anteriormente. A partir de 2004, a entidade que “representa” a confraria do apito paranaense, foi cooptada pela Federação Paranaense de Futebol, e desde então tornou-se um órgão “Chapa branca”. Inclusive, aceitou de forma “passiva” a perda da taxa de inscrição para a Federação Paranaense de Futebol, que desde outubro de 1986, pertenceu a associação. Aos árbitros novos que possuem dúvidas sobre a nominada taxa, sugiro consultar o Estatuto da Apaf de 1986, ou procurar informações com árbitros da velha guarda.
PS (2): além do exposto, não há  projeto para o quadro de arbitragem da FPF. Tanto é verdade que não se revela um único árbitro há oito anos e pelo terceiro ano consecutivo, (2010/2011/2012), a FPF não indicou nenhum árbitro, sequer para participar do processo seletivo de Asp/Fifa/CBF. Portanto, caberá a categoria decidir se deseja um novo modelo de gestão que lhe proporcionem avanços, ou manter o “status quo” vigente, que vem privilegiando um pequeno grupo.

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