Árbitro cumpriu apenas quatro dos 15 dias de gancho que pegou, antes de obter efeito suspensivo José Geraldo Azevedo/Justiça Desportiva Foto: Apito do Bicudo |
Heber Roberto Lopes tem compromisso no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) na próxima quinta-feira, dia 13 de setembro, em sessão do Pleno, a partir das 14h, quando tentará a absolvição após ser punido em primeira instância. Heber tem podido apitar somente por ter obtido um efeito suspensivo, já que foi suspenso por 15 dias. Dias depois, conseguiu a liberação até que o caso chegasse à segunda instância
No jogo entre América/RN e Ceará, pelo primeiro turno da Série B nacional, o goleiro Valdemar, da equipe potiguar, atingiu a perna esquerda de um atleta adversário com uma voadora violenta. No lance, Heber apenas advertiu o jogador com o cartão amarelo, mas a Procuradoria entendeu que o árbitro deveria ter mostrado o vermelho.
Acusado de “deixar de cumprir uma regra do futebol brasileiro”, o árbitro foi julgado no dia 8 de agosto, e acabou suspenso por 15 dias pela Terceira Comissão Disciplinar, por infração ao artigo 259 (deixar de observar as regras da modalidade) do CBJD. Como estava escalado para duas partidas, o STJD permitiu que Heber começasse a cumprir a pena na última segunda-feira, dia 13.
E depois de cumprir quatro dias de suspensão, Heber obteve o efeito suspensivo no STJD no dia 17 do último mês. Caso a pena seja mantida neste segundo julgamento, Heber ainda terá que ficar mais 11 dias longe dos sorteios.
PS (1): no que diz respeito a eleição da Associação Profissional de Árbitros de Futebol do Paraná, no próximo sábado, mantenho o que disse anteriormente. A partir de 2004, a entidade que “representa” a confraria do apito paranaense, foi cooptada pela Federação Paranaense de Futebol, e desde então tornou-se um órgão “Chapa branca”. Inclusive, aceitou de forma “passiva” a perda da taxa de inscrição para a Federação Paranaense de Futebol, que desde outubro de 1986, pertenceu a associação. Aos árbitros novos que possuem dúvidas sobre a nominada taxa, sugiro consultar o Estatuto da Apaf de 1986, ou procurar informações com árbitros da velha guarda.
PS (2): além do exposto, não há projeto para o quadro de arbitragem da FPF. Tanto é verdade que não se revela um único árbitro há oito anos e pelo terceiro ano consecutivo, (2010/2011/2012), a FPF não indicou nenhum árbitro, sequer para participar do processo seletivo de Asp/Fifa/CBF. Portanto, caberá a categoria decidir se deseja um novo modelo de gestão que lhe proporcionem avanços, ou manter o “status quo” vigente, que vem privilegiando um pequeno grupo.
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