Leandro Vuaden (o alemão), foi perfeito no Derby paulista
Aqui neste espaço já afirmamos várias vezes que a nossa opinião
a respeito das decisões tomadas pela Comissão de Arbitragem da CBF, no que
tange a arbitragem é similar a um “cuspe” no oceano.
*Mas isto não nos impede de expressarmos nosso conceito, sobre
as ações da indigitada comissão e, por extensão, analisarmos se a confraria do
apito que labora nos torneios da CBF,
está ou não em consonância com as REGRAS DE FUTEBOL, e as diretrizes e/ou
circulares da CBF e do (The IFAB)*.
Deixei o apito há duas décadas- mas tenho procurado manter-me
atualizado não só em relação as regras e suas mutações, como também,
acompanhando diariamente o modus operandi dos homens de preto do futebol
detentor de cinco títulos mundiais. Se não fosse assim, não teria legitimidade
para escrever absolutamente nada que concerne a arbitragem.
Concluído o preâmbulo acima, vamos aos fatos. A CBF implementou
nesta temporada, uma norma que premia a cada rodada da Série (A), os três trios de arbitragem
que apresentarem a melhor performance na direção dos jogos. E, ao final do
Brasileirão, irá laurear com pecúnia o melhor trio da competição.
Se o critério estabelecido pela CBF tem por escopo escolher a
trempe dos homens de preto, que interpretou e aplicou as regras de acordo com
os preceitos do segundo parágrafo, na nossa opinião, está ocorrendo alguns
equívocos.
Tenho observado em algumas rodadas, que aqueles que não erraram
estão sendo preteridos em detrimento dos que estão se omitindo no cumprimento
das leis que regem o futebol na relva. Esta é a verdade! Mas, quem vai continuar
selecionando a tríade de apitos e assistentes, será a CA/CBF. Resta saber, se o RANKING de arbitragem é para ser levado a
sério.
PS: Questionado recentemente quem é o melhor árbitro do futebol
brasileiro, o maior apito de todos os tempos do nosso futebol, Carlos Eugênio
Simon, não tergiversou. Se estiver bem no pilar físico, o (alemão) é imbatível –
alemão é como Simon chama Leandro Vuaden
em função da amizade entre ambos. Aliás, a performance de Vuaden no Derby,
Palmeiras/SP 0 x 2 Corinthians, na quarta que passou, foi ESTUPENDA.
PS (2): Há quatro anos atrás, acompanhando um Workshop do diretor de
arbitragem da FIFA, Massimo Busacca no Chile, ouvi a seguinte frase: “Não basta
ser árbitro FIFA – tem que parecer ser árbitro da FIFA”.
PS (3): Portanto, o árbitro que tem o privilégio de ser contemplado com
o escudo da FIFA, não pode permitir quando embuído na direção de um jogo, que
atletas desaprovem com gestos e/ou palavras suas decisões reiteradamente. A
REGRA 12 – Faltas e Incorreções, específica que o jogador que adotar tal
prática, deve ser advertido com cartão amarelo e na reincidência com cartão vermelho.
Tem árbitro FIFA no Brasileirão, tendo suas decisões desaprovadas durante e
após o desfecho das partidas com palavras e tomando de dedo em riste. Praticar
arbitragem preventiva é diferente da omissão.
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