segunda-feira, 18 de setembro de 2017

ARBITRAGENS EQUILIBRADAS

                                                             Crédito: ParanaOnline

Dois árbitros e, por consequência, suas atuações me despertaram a atenção na 24ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série (A), disputa no final de semana que passou. André Luiz de Freitas Castro (foto-CBF-GO), no jogo Avaí/SC 1 x 1 Atlético/MG, disputada às 11h, em Florianópolis, e Rodolpho Toski Marques (FIFA/PR), no prelio Vitória/BA 1 x 2 São Paulo/SP, jogada no período da tarde de domingo, na terra de todos os santos.   

Dois confrontos que envolviam duas esquadras de grandeza,  dentro do contexto do futebol pentacampeão mundial - mas, não vivem um bom momento no Brasileirão. O Galo das Alterosas - e o Tricolor do Morumbi.

Na partida matinal disputada na capital catarinense, André Castro e seus congêneres do apito, independente do pleno conhecimento das REGRAS DE FUTEBOL, exibiram três qualidades importantíssima à arbitragem em qualquer situação -   sobretudo, quando em jogos de alta dificuldade: EQUILÍBRIO, ENERGIA e IMPARCIALIDADE. Arbitragem perfeita!

A tarde na bela Salvador (BA), Rodolpho Toski Marques (foto) e seus auxiliares, além de repetirem as qualidades elencadas em seus homólogos de Floripa, nas tomadas de decisões técnicas e disciplinares, exibiram um outro componente que deve nortear a arbitragem no manuseio de um prélio.
Estudar antes do jogo o comportamento dos técnicos e atletas de ambas as equipes, incluso as ações na área técnica e banco de reservas e posicionamento na tabela de classificação.
Ou seja, planejar um modus operandi de arbitragem com conhecimento macro dos prós e dos contra de cada time. E, a partir de então, quando a bola rolar, vivenciar em 100% a partida.
Foi o que fez Toski Marques. Inteligente, muito bem fisicamente, o que lhe permite deslocar-se com facilidade pela relva, segurou num primeiro momento o jogo na sua mão e, quando teve certeza disso, foi soltando o jogo de maneira paulatina.
                             Crédito/APAF/PR
Terminado a peleja, ninguém foi contestar suas decisões - pelo contrário, foi cumprimentado. Nem tricolores e nem rubro-negros tocaram no tema arbitragem. André Castro e Rodolpho Marques não inventaram e/ou criaram nada de excepcional.
Cumpriram as regras, as orientações e determinações da CA/CBF, as diretrizes do (The IFAB), leram as normas que estão disponibilizadas a parte ao árbitro em inglês, pela FIFA, onde está preceituado que o árbitro deve tomar as medidas acima elencadas -  e tiveram a sorte de não ter nenhum lance de “sibilina” interpretação, nos jogos que dirigiram.
PS: Criticar a eficácia do árbitro assistente adicional, que, fica posicionado no mesmo lado do árbitro assistente  (bandeira) - nas partidas da Série (A) do Campeonato Brasileiro é fácil. O X da questão é a CBF explicar porque, não há treinamento para capacitá-lo em conformidade com as suas atribuições e/ou funções.  
  Ao implementar o experimento do (AV) - a CBF insere a arbitragem brasileira na modernidade - Crédito: FIFA

PS (2): Ponto positivo para a presidência da CBF, que após o episódio do gol consignado com o braço do atacante Jô do Corinthians, contra o Vasco da Gama, decidiu implementar o experimento do ÁRBITRO DE VÍDEO (AV), nas próximas rodadas do Campeonato Brasileiro. O que significa o retorno imediato do coordenador do (AV)da CBF, Sérgio Corrêa da Silva e Manoel Serapião Filho, que estão participando do seminário sobre o (AV) da CONMEBOL, em Luque (Paraguai).
    

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