quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

CBF “FLERTOU” COM O ATRASO EM RELAÇÃO AO (AV)

    Árbitro de Video em teste na (MLS-EUA) - Crédito: FIFA

Enquanto a CBF questionou em várias oportunidades nos últimos dois anos, o Protocolo estabelecido pelo (The IFAB), em 5 de março de 2016, e utilizou de várias evasivas para não implementar no futebol brasileiro o experimento do ÁRBITRO DE VÍDEO (AV), o mundo do futebol realizou em diferentes partes do planeta, o aludido teste em mais de vinte competições e em exatos oitocentos jogos conforme consta no site do (The IFAB de 22/1/2018).

A cada equívoco da confraria do apito nas competições da CBF, nos dois anos que se passaram, e o porquê da não implantação do (AV), a CBF via sua anacrônica comissão de arbitragem, apresentava diferentes óbices para “explicar” os motivos de não aderir a tecnologia em tela no auxílio à arbitragem, que atua nos seus torneios.

Pois bem, após dois anos de experiências do (AV) e profunda análise realizada por mais de uma centena de cientistas e técnicos selecionados pela FIFA e o (The IFAB), sob a direção da KU Leuven University (Bélgica), o (The IFAB), na reunião realizada na segunda-feira (22), [REFERENDOU] os testes realizados com o ÁRBITRO DE VÍDEO até aqui efetivados.

E, por consequência, encaminhou toda a documentação para apreciação do colegiado da Assembleia Geral Anual do (The IFAB), que será realizada no próximo dia 3 de março, em Zurique, (Suíça), com a presença do presidente da FIFA, Gianni Infantino.

Reunião que irá decidir pela implementação ou não do (AV), na Copa do Mundo da Rússia deste ano e demais competições.

PS: Ressalte-se que que além das evasivas utilizadas pela CBF, a entidade realizou dois testes com o (AV) na decisão do campeonato pernambucano de futebol de 2017. Duas experiências que deu “Chabu”.

PS (2): Na primeira partida entre Sport/PE x Salgueiro/PE, na Ilha do Retiro, a definição de um lance se foi ou não penal, ultrapassou a marca dos seis minutos. No segundo prelio entre as mesmas equipes, foram utilizados quase sete minutos para saber se a bola saiu ou não pela linha linha de fundo na cobrança de um tiro de canto. Foi um horror!

ad argumentandum tantum – Após flertar dois anos com o atraso, quando é que a CBF vai inserir o setor de arbitragem da instituição no século 21?

ad argumentandum tantum (2) – A respeito da belíssima arbitragem do árbitro Luiz Alexandre Fernandes, no confronto Coritiba x Prudentópolis, pelo campeonato paranaense, falo na coluna de amanhã.

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