segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

CBF “TRANSGRIDE” CIRCULAR DA FIFA SOBRE ARBITRAGEM



A composição da Comissão Nacional de Arbitragem da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), está em desacordo com uma determinação da FIFA. A circular 763, editada pela entidade que controla o futebol no planeta, em julho de 2001, que regulamenta as comissões de arbitragens de cada país, diz que: ”O Conselho de Arbitragem é uma comissão especializada que tem que ser composta por ex-árbitros com vasta experiência", o que não ocorre no caso do atual dirigente, Marcos Marinho (foto abaixo), no cargo há pouco mais de um ano. Marinho nunca atuou como árbitro. Mas, mesmo assim, foi nomeado presidente da CA/CBF.

Portanto, sua presença no comando da Comissão Nacional de Arbitragem do futebol brasileiro, entra em conflito com a determinação da FIFA. Ao descumprir a indigitada circular, a CBF expõe um dos motivos pelos quais a arbitragem do nosso futebol está em decadência há vários anos, e, por extensão, não está nem aí para um dos setores mais importantes do futebol que é a comissão de árbitros.

PS: A CBF tornou-se useira e vezeira na prática adotada não só com Marcos Marinho – o fato se repete em outros setores da arbitragem. Há vários anos, a CBF recebe indicações de pessoas das federações de futebol, sem a menor identidade com a arbitragem e os escala para desempenharem as funções de analistas de campo, analista de vídeo, delegado especial e até mesmo para manusearem o tal “RADAR”. O resultado de toda essa parafernália é uma desgraça em cima da outra no campo dos apitos e bandeiras. 


ad argumentandum tantum – O Comitê de Árbitros da FIFA, é formado por ex-árbitros. Idem, o da UEFA. Também o da CONMEBOL. Na CONCACAF, a situação é similar. E na Confederação Asiática de Futebol o fato se repete. A Associação Paraguaia de Futebol, é presidida por um ex-árbitro, Amelio Andino, que é membro do Comitê de Arbitragem da FIFA.

ad argumentandum tantum (2): Entregar o comando de tão importante missão, que é comandar a sibilina arbitragem brasileira, a Marcos Marinho, é o mesmo que delegar a um pedreiro um bisturi para realizar uma cirurgia cardiovascular.


 

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