quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

COLOCANDO OS “PINGOS NOS IS”

                                                                 Crédito: CBF


O diretor do departamento de arbitragem da CBF, Sérgio Corrêa da Silva (foto), contrariado com as críticas “sistemáticas” que tenho feito aqui neste espaço, em relação a arbitragem, aos analistas de campo, árbitro de vídeo e ao Relatório de Análise de Desempenho de Arbitragem (RADAR) via WhatsApp, manifestou discordância com as nossas diatribes - que, para Corrêa tornaram-se “sistemáticas” - e em determinadas situações, desrespeitosas.


Vamos aos fatos: 1) O Campeonato Brasileiro de Futebol e demais torneios da CBF, são regidos exclusivamente pela entidade. 2) É a CBF que decide via conselho técnico, o regulamento, a forma de disputa e as equipes que disputarão suas diferentes competições. 3) O percentual da divisão da pecúnia entre clubes, federações e a própria CBF. 4) A CBF é quem dá condições aos atletas via Boletim Informativo Diário (BID) - para disputar seus campeonatos.  5) A CBF define os estádios onde serão realizados os prélios, e em determinadas situações, aplica punição administrativa aos infratores, afora as previstas no (CBJD).

6) Seleciona, ministra cursos e escala a arbitragem que vai dirigir os jogos do Brasileirão etc... 7) Define as taxas, diárias e meios de locomoção dos árbitros. 8) É responsável pela designação nas partidas, treinamento e taxas etc.. dos analistas de campo. 9) A CBF dá treinamento, escala e paga as pessoas que manuseiam o (RADAR) Relatório de Análise de Desempenho de Arbitragem. 10) Dentre as grandes potencias do futebol mundial, a CBF é a única instituição que não implementou o Árbitro de Vídeo nos seus torneios. Ferramenta considerada pelo primeiro mundo do futebol, como indispensável no auxílio à arbitragem para tomar decisões mais justas no campo de jogo.

Diante do que se leu acima, as críticas que temos feito são pertinentes, e, não há meios de a CBF tergiversar, dividir, ou transferir às federações de futebol, nenhuma situação envolvendo os seus campeonatos.

PS: A FIFA determina que as comissões de arbitragens devem ser formadas por ex-árbitros, com notório conhecimento sobre as Regras de Futebol.  A CBF não cumpre esta determinação. O atual diretor da CA/CBF, Marcos Marinho, nunca exerceu a função de árbitro e não há notícia de que tenha apitado uma partida de futebol de pelada de menino de conjunto habitacional. Aqui começa a causa causans da derrocada da arbitragem brasileira.

PS (2): Quanto aos analistas de campo, entendemos que a CBF deveria solicitar às federações que, indicassem ex-árbitros com perfil para o mister. Acredito que os relatórios teriam maior substância, credibilidade e propiciaria condições à CA/CBF corrigir os erros da arbitragem.

PS (3): Dirigente de associação e/ou sindicato não deve exercer as funções de analistas de campo e/ou RADAR. É incompatível, antiético já que sindicalista não é eleito para essa missão. Mas a CBF é useira e vezeira nesta prática.

ad argumentandum tantum – O que está acontecendo é simples: Os três últimos presidentes da CBF, Ricardo Teixeira, José Maria Marin e o atual Marco Polo Del Nero, estão enroscados com a JUSTIÇA. Fato que  tornou a CBF, refém das federações e dos clubes, que, votam na eleição da entidade. O resto é blá-blá-blá.  


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