Notícias do apito

- Greve “fajuta”
(1)
- Após
o veto da presidência da República ao artigo que concedia o percentual de 0,5
como direito de arena aos árbitros do futebol brasileiro, a categoria foi
convocada em todo o País a realizar assembleias, objetivando tomar posição em
relação ao tema. O resultado das assembleias foi pela paralisação da classe em
todo o Brasil. Inclusive foi anunciado que a categoria dos homens de preto
poderia entrar em greve.
- Greve “fajuta” (2)
- Após
duas semanas do veto e das assembleias, o movimento da confraria do apito
brasileiro esmoreceu e não se tem nenhuma notícia efetiva a respeito do assunto
- o que demonstra que a classe dos apitos do Brasil, já absorveu a derrota no
que concerne ao direito de arena - e o objetivo principal continua o de sempre,
ou seja, não sair do radar da CA/CBF para ser inserido no sorteio e continuar
dirigindo as competições da CBF.
- Greve demanda planejamento
- A
greve é um direito legitimo dos trabalhadores e está configurada na Lei Nº 7.783/89,
no artigo 9º da Constituição Brasileira. Agora, fazer greve exige planejamento
e no planejamento tem que estar inserido qual é a reivindicação ou quais são as reivindicações
que a categoria irá pleitear junto a quem de direito. E planejamento nunca foi
e não é uma virtude das associações e sindicatos de arbitragem, quiçá dos
árbitros de futebol. Detalhe: Alguns árbitros com os quais falei em “Off”, me
disseram que a greve já nasceu natimorta.
-
- Antes
tarde do que nunca (1)
- A Associação Nacional de
Árbitros de Futebol (Anaf), via presidente Marco Antônio Martins, solicitou
audiência com os presidentes da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha e do Senado
Federal Renan Calheiros. O objetivo precípuo da audiência, visa expor aos
presidentes das duas casas legislativas em Brasília, a importância do
percentual de 0,5% à confraria do apito brasileiro, que constava na Medida
Provisória 671/2015 - cujo artigo foi vetado pela presidente Dilma Rousseff no
último dia 4.
Antes tarde do que nunca (2)
O
trabalho político que a Anaf vai realizar a partir desta semana, junto a Câmara
Federal e o Senado da República a respeito do veto do 0,5%, deveria ter sido
feito pela entidade e pelo interlocutor político escolhido pela Anaf, assim que
a MP em tela foi aprovada pelos deputados e senadores. Além disso, a Anaf e o
seu porta-voz, deveriam ter acompanhado o trâmite passo a passo da referida (MP)
até a Advogacia-Geral da União, que emitiu o parecer para o veto presidencial
e, por derradeiro, a Casa Civil da Presidência da República, último estágio da
MP 671/2015, antes de ser assinada pela presidente.
- Experiência
não foi absorvida
- Faço a afirmação acima porque,
a Anaf tinha um interlocutor político na Capital Federal representando a
arbitragem. E, também, porque quando da sanção presidencial da Lei 12.867/2013,
que reconheceu a atividade do árbitro como profissional, a categoria dos homens
do apito tomou uma baita “chapéu”. Portanto, imaginava-se que a experiência
dolorosa vivenciada no processo da profissionalização, tivesse proporcionado um
aprendizado a todos de como se posicionar nas questões dos árbitros no Congresso
Nacional.
- Árbitros
ficarão concentrados
- Após algumas críticas da
cartolagem que comanda os clubes contra pequenos deslizes da arbitragem na
Série A - a direção da CBF decidiu que nas três primeiras rodadas do segundo
turno do Brasileirão, o quarteto de arbitragem irá se concentrar um dia antes dos jogos. A
ideia é fazer com o que o trio que apitará a partida se apresente na noite
anterior em um hotel da cidade onde o confronto acontecerá, faça uma reunião e
durma no local, como forma de preparação, aumentando a concentração no duelo.
- A
ação da CBF é pífia (1)
- A medida é bem-vinda, mas é
pífia se analisada a importância do árbitro e assistentes na direção de um prélio
de futebol. O principal obstáculo para o
incremento das tomadas de decisões da arbitragem no Brasil tem nome: CBF!. A
entidade fatura milhões de reais anualmente - em 2014, segundo informações, o
lucro da instituição foi de (duzentos e oitenta e seis milhões de reais). Já o
investimento na requalificação do quadro de arbitragem da Relação Nacional de
Árbitros de Futebol (Renaf), foi de um “miserê” impublicável.
- A
ação da CBF é pífia (2)
- A CBF vem explorando sistematicamente
a propaganda de três logomarcas de multinacionais no uniforme dos apitos e
bandeiras que laboram nas suas competições, mas não repassa um único centavo à
categoria. A persistir o “miserê” de investimentos que faz a CBF anualmente na
Renaf, as causas que propiciam ao árbitro cometer equívocos na interpretação e
aplicação das Regras de Futebol terão continuidade, e o “berro” dos cartolas
terá o efeito de quem “berra” no deserto.
- Tiro
saiu pela culatra.
- Se
o objetivo da CBF era causar impacto nos dirigentes, nos atletas, no
torcedor e na imprensa em relação aos pequenos erros da turma do
apito que labuta na Série (A) do Campeonato Brasileiro, o tiro saiu
pela culatra. O ideal seria anunciar a implementação imediata de um
curso de capacitação continuada aos juízes e bandeirinhas que
pertencem a Renaf. Curso, que para evitar deslocamento dos árbitros
deveria ser realizado na sede das federações de futebol pelos
instrutores de arbitragem designados pela Escola Nacional de
Arbitragem de Futebol (Enaf). Se o objetivo era impactar, a medida
anunciada pela CBF é daquelas denominada de “paliativa” com
efeito traque.
- Mundial Sub-17 no Chile
- sítio,http://internationalreferee.blogspot.com.br/, publicou a relação dos árbitros e assistentes selecionados pela Fifa, que irão atuar no Campeonato Mundial Sub-17 da entidade, no período de 17 de outubro a 8 de novembro deste ano no Chile. A lista da Fifa contém árbitros da África, Ásia, Concacaf (América do Norte, Central e do Caribe), Europa, e da América do Sul. Detalhe: Observando a indigitada relação, não encontrei nenhum apito ou bandeira da Argentina e do Brasil, na lista da Fifa selecionado para o aludido Mundial. Segundo informações obtidas, a ausência de argentinos e brasileiros no torneio obedece uma ordem cronológica geopolítica.
- Falta timing e feeling as entidades (1)
- A CPI do Senado Federal vai expor de maneira inexorável o timing e o feeling da cartolagem brasileira quando realizam as grandes "negociatas". Timing e feeling, ou seja, visão e sentido de oportunidade, é a principal característica dos cartolas que manejam o futebol pentacampeão. Por que Ricardo Teixeira renunciou a presidência da CBF? Onde está o seu sucessor José Maria Marin? Eles usaram o timing e o feeling de forma equivocada, agora estão sofrendo as consequências.
- Falta timing e feeling as entidades (2)
- As entidades de classe e os árbitros de futebol devem usar o timing e o feeling em seu benefício, mas de forma objetiva, correta, traçando os ideais a serem alcançados. Urge que todos entendam (árbitros, Anaf, associações, sindicatos) - que se persistirem agindo amadoristicamente com os atuais dirigentes do futebol brasileiro, nenhuma reivindicação será alcançada.
- Romam tem boas intenções. Ponto
- O ex-árbitro Evandro Rogerio Romam e atual deputado federal pelo (PSD/PR), é um sujeito de boa índole. Ponto. Em Brasília não basta ser bom e honesto. Tem que ter feeling, timing, tem que ser escolado politicamente e conhecer os labirintos do Congresso Nacional. Pois do contrário, acontece o que aconteceu com o artigo da MP 671/2015, que concedia 0,5% à confraria do apito e acabou dando "chabu". Aliás, se não for revertido o veto do 0,5%, Romam sairá estigmatizado como um dos derrotados do processo, já que foi alçado pela Anaf como uma das referências políticas da arbitragem em Brasília.
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