O que é uma associação? Resposta: é um grupo de pessoas ou empresas
que sob um Estatuto Social se aderem com propósitos definidos de ajuda
mútua e para defesa de interesses e metas a serem alcançadas que se
sustenta através de contribuições financeiras espontâneas, geralmente
sem fins lucrativos. Portanto, a Associação Nacional de Árbitros de
futebol (Anaf), se enquadra no aqui descrito e nada mais. Apesar de no
quesito contribuição espontânea haver enorme controvérsia, porque a Anaf
estipula o desconto de 5% de cada árbitro, de cada assistente, de cada
quarto árbitro e de cada árbitro adicional que trabalham em todas as
competições da CBF. É importante destacar que, uma associação não é
reconhecida e não tem assento nas discussões de qualquer categoria
profissional, perante o ministério do Trabalho e Emprego.
O que é um sindicato? Resposta: é uma entidade fundada para a defesa
comum dos interesses dos seus associados. Ele surge da necessidade de
um categoria trabalhista ter uma instituição que os represente. No
Brasil, a organização sindical acontece por categorias, conforme
estabelece a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). O sindicato é
considerado entidade sindical de primeiro grau pela Lei trabalhista
vigente.
"É lícita a associação para fins de estudo, defesa e coordenação dos
seus interesses econômicos ou profissionais de todos os que, como
empregadores, empregados, agentes ou trabalhadores autônomos, ou
profissionais liberais, exerçam, respectivamente, a mesma atividade e
profissão ou atividades ou profissões similares ou conexas”, art. 511 da
CLT.
O que é uma Federação? Resposta: é uma entidade sindical de grau
superior ao sindicato e para sua constituição são necessários cinco
sindicatos de categoria específica (no caso aqui, árbitros de futebol),
que possuam o Certificado de Registro Sindical, expedido pelo Cadastro
Nacional de Entidades Sindicais do Ministério Trabalho e Emprego.
Diante do que se lê acima, não resta nenhuma dúvida de que com o
reconhecimento da atividade do árbitro de futebol no Brasil, como
profissional, desde o último dia 11 de outubro, via Decreto nº 12.867,
da presidência da República, não há mais espaço para a Associação
Nacional de Árbitros de Futebol.
Não sendo reconhecida pelo ministério do Trabalho e Emprego, a Anaf
está impedida de ter assento junto ao nominado ministério, para pleitear
nas futuras discussões inerentes aos homens de preto, qualquer avanço
no sentido de aprimorar a profissionalização da categoria, ou outras
conquistas.
Dito isso, a “galhofa” de que é preciso “fortalecer” a Anaf daqui
para frente, não passa de uma empulhação descomunal, que tem como
objetivo a perpetuação de um grupo à frente dos destinos da arbitragem
nacional e, sobretudo, manter o árbitro de futebol como refém das
associações, das comissões de arbitragens, dos presidentes das
federações de futebol e dos clubes. Ou seja: a arbitragem continuará
sendo massa de manobra.
PS: alguns maganos estão espalhando via e-mail e via fone pelo País
afora, que em abril do ano que vem, quando acontece a eleição na CBF, se
a oposição vencer o pleito, a entidade será extinta. Utilizando-se
desse argumento pueril, a maganagem tenta convencer desesperadamente os
oito presidentes que tem o Certificado de Registro Sindical, a não
criarem a Federação Brasileira de Árbitros de Futebol. É preciso
comunicar o fato ao presidente da CBF, José Maria Marin e a Marco Polo
Del Nero, que será anunciado como candidato a presidência, no próximo
dia 25, na festa de encerramento do futebol Brasileiro em São Paulo.
quinta-feira, 31 de outubro de 2013
terça-feira, 29 de outubro de 2013
Continuísmo ou a Federação?
Quem se ater a ler com atenção o edital de convocação do XXXIII
Congresso Brasileiro de Entidades e dos Árbitros de Futebol a ser
realizado de 8 a 10 de novembro de 2013, em Belém-PA, observará que não
há nenhuma menção a criação da Federação Brasileira de Árbitros de
Futebol.
Quem se dispuser a ler com desvelo o Decreto Lei nº 5452, de 1º de
maio de 1943, que versa sobre a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) -
e suas alterações contidas no título V – da organização sindical –
Capítulo 1º - da instituição sindical, sessão primeira, da associação em
sindicato conforme contido nos Arts. 511 a 577, nos quais indicam todos
os procedimentos sindicais necessários e adequados da nominada Lei,
ficará sabendo que para presidir uma Federação, o candidato tem que
estar sediado, ou prestar atividade referente aquela categoria
profissional (no caso aqui é o árbitro de futebol) e que possua em sua
abrangência territorial, o Certificado de Registro Sindical.
Feito o preâmbulo acima, esclareço que o atual presidente da
Associação Nacional de Árbitros de Futebol (Anaf), Marco Antonio
Martins, não preenche os requisitos necessários para ser candidato a
presidência da futura, Federação Brasileira de Árbitros de Futebol.
Esse é o motivo principal que está proporcionando dois movimentos
distintos nas entidades de classe da categoria dos árbitros de futebol
em todo o território brasileiro. O primeiro, tem a Anaf e objetiva o
“fortalecimento” da entidade, já que o presidente não possui as
exigências para o cargo acima nominado.
O segundo, ainda não tem um timoneiro, mas há uma enorme movimentação
nos bastidores das associações e sindicatos de árbitros, que são em
número de oito, que possuem o Certificado de Registro Sindical,
objetivando lançar um nome com densidade moral e política, que reúna as
condições exigidas por Lei e passe a comandar os destinos da confraria
do apito no Brasil.
Portanto, se os presidentes de sindicatos de árbitros de futebol
almejam a profissionalização da categoria na sua plenitude e desejam que os seus associados, os apitos
sejam tratados como a personagem mais importante no contexto de uma
partida de futebol, o caminho está posto diante dos olhos de todos.
Manter o status quo vigente, significa o continuísmo e o árbitro
continuará sendo tratado como um objeto descartável, utilizado como
“barganha” entre associações, comissões de arbitragem, federações de
futebol, dirigentes de clubes, etc....
PS: lembro que o Decreto Lei nº 12.867, assinado pela presidente da
República, Dilma Rousseff, no último dia 11, traz como único benefício a
categoria de árbitros em todo o Brasil, o reconhecimento da atividade
do árbitro como profissional. Agora, para celebrar contratos com os
patrocinadores que exibem suas logomarcas no uniforme da arbitragem
(meias, bermudas, camisas e nas mangas) e reivindicar participação nos lucros e o direito de
arena, a criação da Federação Brasileira de Árbitros de Futebol é
condição sine qua non.
segunda-feira, 28 de outubro de 2013
Raio-X da arbitragem
Ótimas arbitragens (1)
Em que pese a pressão psicológica dispendida pelos
dirigentes, atletas e torcedores nas partidas envolvendo as equipes paranaenses
na Copa do Brasil e no Brasileirão sob a arbitragem, durante a semana que
passou, os homens de preto designados pela CA/CBF tiveram ótima performance nas
tomadas de decisões no campo, quando exigidos a interpretar e aplicar as regras
de Futebol.
Ótimas arbitragens (2)
Na terça-feira pela Série B, Arilson Bispo da Anunciação, o árbitro de Paraná Clube
1 x 1 Atlético/GO, foi perfeito em todos os quesitos, inclusive no acréscimo do
tempo de bola parada durante a etapa final. Na quarta, Wilson Luiz Seneme (Fifa/SP),
no prélio Atlético/PR 0 x 0 Inter/RS, Copa do Brasil, em que pese algumas
críticas antecipadas deste colunista e de outros segmentos, reviveu seus
melhores momentos como árbitro internacional e nos presenteou com uma aula de
cátedra sobre as regras.
Ótimas arbitragens (3)
No domingo, Francisco Carlos Nascimento (Fifa/AL), não
foi visto no campo de jogo. E quando precisou intervir para cumprir o espírito
das regras que é punir o infrator, exibiu com exatidão o cartão vermelho para o atleticano Bruno Silva aos 37’ da primeira etapa, pela
prática do uso de força excessiva contra seu adversário. Já no Couto Pereira,
no crepúsculo da tarde de domingo, no Coritiba/PR 4 x 0 Grêmio, André Luiz de Freitas Castro (GO), do quadro
especial da CBF, fechou a semana com uma atuação primorosa.
Os melhores do Brasileirão
Aliás, André Luiz de Freitas Castro e Marcelo de Lima
Henrique (Fifa/RJ), são os únicos árbitros que conseguiram destoar da
mediocridade que impera na arbitragem nacional nesta temporada. Ambos tem
demonstrado nas tomadas de decisões nos jogos que foram escalados, equilíbrio,
inteligência, frieza, imparcialidade, às vezes são educados até com exagero,
mas, dependendo das circunstâncias, agem de maneira firme e enérgica para manter o controle das
partidas. Acrescento ainda três qualidades importantíssimas que tenho observado
nos apitos mencionados: aptidão, talento e sorte.
Foto: Felipe Rosa - André Luiz de Freitas Castro
Foto: Apito do Bicudo - Marcelo de Lima
Henrique
Em dezembro sai a lista da Fifa
A CBF encaminhou a
Fifa há quinze dias atrás, para apreciação e confirmação ou não, a lista com os
nomes dos árbitros e assistentes da entidade brasileira para o ano de 2014. Há
duas questões a serem equacionadas: a permanência ou não de Wilson Seneme no
quadro internacional da entidade que controla o futebol no planeta, dado seu
histórico de reprovações nos testes físicos e quem vai ocupar a vaga do
assistente, Altemir Hausmamm, que atingiu a idade limite de 45 anos.
Deslealdade custou caro (1)
A lacuna de assistente, poderá ser destinada a Federação
Paranaense de Futebol, desde que a entidade paranaense tenha realizado um bom
trabalho de bastidor junto a CBF e sua comissão de árbitros. Explico: com a
saída de Roberto Braatz em 2012 do quadro internacional, o substituto imediato
que preencheu os requisitos exigidos pela Fifa, foi o assistente Bruno
Boschilia (Asp/Fifa/PR.)
Deslealdade custou caro (2)
Porém, o futebol do Estado do Paraná agiu de maneira
pérfida contra a dupla José Maria Marin e Marco Polo Del Nero, e aí a injustiça
sobrou para Boschilia que nada fez para sofrer tamanho castigo. Explico de
novo: o comtemplado foi Fabio Pereira, da federação de Tocantis, que viu o
escudo da Fifa cair de para quedas no seu tórax. Resta esperar, se a associação dos árbitros
que é presidida por Braatz e é instrutor da Conmebol, fez um trabalho de
reaproximação junto a CA/CBF, e quebrou a antipatia que foi criada contra o
nosso futebol. Se isto aconteceu, a vaga de assistente Fifa retornará ao
futebol da terra dos pinherais.
Arthur é o “cara” (1)
Está surgindo um movimento em âmbito nacional, com o
intuito de lançar o secretário geral da
Associação Nacional de Árbitros de Futebol, Arthur Alves Júnior, como
presidente da futura Federação Brasileira de Árbitros de Futebol. Alves Júnior
é uma liderança expressiva da Federação Paulista de Futebol e tem ideias
magnificas para o crescimento e desenvolvimento da categoria dos apitadores.
Arthur é o “cara” (2)
Além do exposto, é
um sindicalista nato, preside o maior sindicato de árbitros de futebol do
Brasil, São Paulo, e tem livre trânsito junto ao presidente Marco Polo Del Nero
e é homem da confiança do Cel. Marcos Marinho, presidente da Comissão de
Arbitragem da entidade paulista.
Fifa reconhece aptidão de Heber
Considerado pela Comissão de Árbitros da Fifa, como um
dos árbitros com o melhor desempenho no Mundial Sub-17, nos Emirados Árabes
Unidos, Heber Roberto Lopes (Fifa/SC), volta a ativa nesta terça (29). Lopes
irá dirigir, Nigéria x Iran, pela oitavas de final do aludido campeonato.
Portugal quer a profissionalização
Diferentemente do Brasil onde a profissionalização foi
reconhecida a meia-boca, a Federação Portuguesa de Futebol e a Associação Portuguesa
de Árbitros, estão elaborando um projeto – piloto com cinco árbitros da Fifa,
com vistas a profissionalização do árbitro naquele País. O quinteto será avaliado durante a temporada
2013/2014, e, após uma análise detalhada de uma comissão que será formada nos
próximos dias, serão profissionalizados e não poderão ter outra profissão
correlata com a arbitragem. Em suma: os portugueses estão seguindo a
Inglaterra, modelo de gestão na profissionalização do homem do apito.
PS: Ricardo Marques Ribeiro (Fifa/MG), será o árbitro da primeira partida decisiva pelas semifinais da Copa do Brasil, entre Atlético/PR x Grêmio/RS, na quarta-feira, na Vila Capanema. O que causou "estranheza" foi a designação de um delegado especial de arbitragem, Sergio Cristiano do Nascimento, do Rio de Janeiro, para fazer o relatório do nominado jogo, orientar a equipe de arbitragem e fazer as observações que julgar inerentes à arbitragem. Pergunto: onde está o delegado especial de arbitragem da Federação Paranaense de Futebol, Gerson Baluta?
PS: Ricardo Marques Ribeiro (Fifa/MG), será o árbitro da primeira partida decisiva pelas semifinais da Copa do Brasil, entre Atlético/PR x Grêmio/RS, na quarta-feira, na Vila Capanema. O que causou "estranheza" foi a designação de um delegado especial de arbitragem, Sergio Cristiano do Nascimento, do Rio de Janeiro, para fazer o relatório do nominado jogo, orientar a equipe de arbitragem e fazer as observações que julgar inerentes à arbitragem. Pergunto: onde está o delegado especial de arbitragem da Federação Paranaense de Futebol, Gerson Baluta?
domingo, 27 de outubro de 2013
Árbitros: Cabresto ou independência?
Após a promulgação pela presidente da República, Dilma
Rousseff, da Lei nº 12.867, reconhecendo a atividade do árbitro de futebol como
profissional, é aguardado que o Congresso Brasileiro de Entidades e dos
Árbitros de Futebol, a ser realizado de 7 a 10 de novembro de 2013, em
Belém-PA, discuta o fim da Associação Nacional de Árbitros de Futebol (Anaf).
Mesmo com a profissionalização sendo aprovada de forma
precária, não há mais a mínima condição de os apitadores e bandeirinhas de
futebol, continuarem com uma associação que não tem nenhuma representatividade
perante o ministério do Trabalho e Emprego. Se os atuais dirigentes da Anaf almejam um
salto de qualidade na arbitragem nacional,
a solução é simples: no evento em Belém, deve-se discutir como tema precípuo, a
criação da Federação Brasileira dos Árbitros de Futebol.
A fundação da federação dos árbitros está nas maõs dos
presidentes dos sete sindicatos de árbitros de futebol, que possuem o
Certificado de Registro Sindical, que não podem permitir que os sindicatos que
tem legitimidade constitucional para fundar a federação, fiquem a reboque do
continuísmo. Para se fundar uma federação são necessários cinco sindicatos. A
manutenção da Anaf com a profissionalização
do homem de preto, torna-se inócua e significa manter o status quo de um grupo que
deseja se perpetuar no poder e manter os árbitros de futebol de todo o País, no
“cabresto” das federações estaduais, da CBF e dos dirigentes dos clubes.
Fundada a Federação Brasileira de Árbitros, aí sim,
inicia-se um processo legítimo com representatividade para pleitear o
aprimoramento da profissionalização, a celebração dos contratos junto as
empresas que exibem suas logomarcas na indumentária da arbitragem, em específico
nas mangas das camisas, conforme foto. Explico: são duas as empresas que
utilizam o uniforme do homem do apito nas competições da CBF. Some-se ao exposto, que uma federação tem a prerrogativa
constitucional para buscar outro direito que é negado ao árbitro no País. O
direito de arena.
Com o advento da federação e a participação efetiva dessa
entidade nos contratos com as federações
de futebol, CBF e patrocinadores, abrem-se perspectivas alvissareiras para a
independência do árbitro e, por consequência, a realização de painéis,
seminários, congressos, com a presença de instrutores internacionais,
objetivando aprimorar a qualidade do desempenho nas tomadas de decisões no
campo de jogo.
Divulgação
PS: durante a
semana que passou, fui informado que há a predisposição de um grupo de “coveiros”
de apresentar no congresso acima
mencionado, uma moção de fortalecimento à continuidade da Anaf. A lorota se
aprovada deve enterrar de vez o avanço da profissionalização do árbitro e, por
extensão, colocar definitivamente a arbitragem brasileira na
liderança do Ranking do atraso.
sábado, 26 de outubro de 2013
Carlos Castro é o novo presidente do Safergs
Com
122 votos a chapa (1) venceu as eleições do Sindicato dos Árbitros de
Futebol do Rio Grande do Sul, contra a chapa (2), que obteve 95 votos do
eleitorado.
A nova gestão, eleita para o triênio 2014/2016, está assim configurada: Presidente: Carlos Alberto Nunes de Castro, 1º Vice-presidente: Paulo Margal Miranda; 2º Vice-presidente: Paulo Jassin Gutierrez; 1º Secretário: Marco Aurélio Magalhães; 2º Secretário: Jorge Luis Cardoso da Silva; 1º Tesoureiro: Alduino Mocelin; 2º Tesoureiro: Júlio C. Espinoza de Freitas. Diretoria/Suplentes: Nairon Oberto da Silva e Juliano Orestes da Silva. Delegados Representantes: Wilson Luiz Mastella e Paulo Roberto Silva Marcolino.
“Agradeço a confiança dos colegas manifestado nas urnas e a todos aqueles que acreditaram e apoiaram a nossa proposta de gestão. Nossa responsabilidade será de conduzir o Sindicato de acordo e na defesa dos interesses dos associados, ativos e aposentados. Nosso lema será centrado no tripé: trabalho, seriedade e responsabilidade. Para nós, a arbitragem estará sempre em primeiro lugar”, assegurou Carlos Castro.
Com 122 votos, José Roberto Raach é novo presidente do Conselho Fiscal e Volnei Fagundes foi eleito para presidir o Conselho de Ética com 101 votos.
“Quero saudar os colegas da chapa 1 pela votação recebida e desejo que os eleitos tenham êxitos na execução dos seus programas. Foi um processo eleitoral democrático, onde as duas chapas expressaram suas propostas e o associado pode escolher livremente a nova diretoria. O Sindicato é de todos e a arbitragem gaúcha está de parabéns por mais esta etapa de luta, transparente e democrática”, declarou Ciro Camargo, presidente do SAFERGS. De acordo com o estatuto, a nova diretoria tomará posse no dia 2 de janeiro de 2014, em assembleia geral na sede do Sindicato.
A nova gestão, eleita para o triênio 2014/2016, está assim configurada: Presidente: Carlos Alberto Nunes de Castro, 1º Vice-presidente: Paulo Margal Miranda; 2º Vice-presidente: Paulo Jassin Gutierrez; 1º Secretário: Marco Aurélio Magalhães; 2º Secretário: Jorge Luis Cardoso da Silva; 1º Tesoureiro: Alduino Mocelin; 2º Tesoureiro: Júlio C. Espinoza de Freitas. Diretoria/Suplentes: Nairon Oberto da Silva e Juliano Orestes da Silva. Delegados Representantes: Wilson Luiz Mastella e Paulo Roberto Silva Marcolino.
“Agradeço a confiança dos colegas manifestado nas urnas e a todos aqueles que acreditaram e apoiaram a nossa proposta de gestão. Nossa responsabilidade será de conduzir o Sindicato de acordo e na defesa dos interesses dos associados, ativos e aposentados. Nosso lema será centrado no tripé: trabalho, seriedade e responsabilidade. Para nós, a arbitragem estará sempre em primeiro lugar”, assegurou Carlos Castro.
Com 122 votos, José Roberto Raach é novo presidente do Conselho Fiscal e Volnei Fagundes foi eleito para presidir o Conselho de Ética com 101 votos.
“Quero saudar os colegas da chapa 1 pela votação recebida e desejo que os eleitos tenham êxitos na execução dos seus programas. Foi um processo eleitoral democrático, onde as duas chapas expressaram suas propostas e o associado pode escolher livremente a nova diretoria. O Sindicato é de todos e a arbitragem gaúcha está de parabéns por mais esta etapa de luta, transparente e democrática”, declarou Ciro Camargo, presidente do SAFERGS. De acordo com o estatuto, a nova diretoria tomará posse no dia 2 de janeiro de 2014, em assembleia geral na sede do Sindicato.
PS:
a vitória da chapa da situação liderada por Ciro Camargo (foto) e o excelente trabalho desenvolvido pelo presidente eleito, Carlos Castro, retrata
de maneira inexorável a magnífica aprovação da gestão de Camargo,
que há treze anos labuta nas lides sindicais dos árbitros do Rio Grande
do Sul, e, nos últimos quatro anos como presidente, mudou a história de
um dos mais importantes sindicatos de árbitros de futebol do Brasil.
Aliás, quem acompanha este colunista é testemunha das inúmeras vezes em
que manifestei minha opinião, a respeito do excelente modelo de gestão empregado no Safergs por Ciro Camargo e seus congêneres. Daqui a
distância cumprimento o indigitado presidente e o presidente eleito Carlos Castro, e sem qualquer
constrangimento, volto a reiterar o que disse meses atrás sobre Ciro: é
uma liderança expressiva e se a direção da Associação Nacional de Árbitros de Futebol (Anaf), tiver um mínimo de
inteligência, convoca-o para fazer parte das futuras discussões sobre os
destinos da arbitragem nacional.
quinta-feira, 24 de outubro de 2013
IFAB aprova padrões mais rígidos para a tecnologia da linha do gol
(FIFA.com) Quinta-feira 24 de outubro de 2013
© FIFA.com
A
International Football Association Board (IFAB) realizou sua Reunião de
Trabalho Anual (RTA) nesta quinta-feira, na sede da FIFA, em Zurique. O
encontrou foi aberto oficialmente pelo presidente da FIFA, Joseph S.
Blatter, e contou com a participação do secretário geral da FIFA e dos
presidentes das quatro federações britânicas.
No que diz respeito à tecnologia da linha do gol (TLG), a IFAB aprovou
mudanças no novo Manual de Teste 2014, incluindo um padrão mais rígido
de margem de erro (+/-1,5cm) para a precisão dos sistemas de TLG. Até
então, como constava no Manual de Teste 2012, a margem de erro poderia
ser de no máximo +/-3cm.
As mudanças foram
baseadas principalmente na experiência da FIFA com a TLG na Copa do
Mundo de Clubes da FIFA 2012 e na Copa das Confederações da FIFA 2013,
bem como nas avaliações fornecidas à IFAB pelos dirigentes do Campeonato
Inglês, no qual a tecnologia tem sido utilizada desde o início da atual
temporada. Além disso, elas são uma prova de que a TLG está em
constante aperfeiçoamento. O novo manual entrará em vigor em abril de
2014, com um período de transição de seis meses, durante o qual novas
instalações poderão ser examinadas de acordo com o Manual de Testes 2012
ou 2014. A partir de outubro de 2014, todos os sistemas de tecnologia
da linha do gol deverão atender aos padrões mais rígidos do Manual de
Testes 2014.
Outro tema importante da
agenda foi o processo de reforma da IFAB, que incluiu uma análise
detalhada como parte das propostas de reforma de governança da FIFA
aprovadas no Congresso da FIFA de 2011. Os debates também abordaram a
formação de dois painéis consultivos, que haviam sido aprovados na 127ª
Assembleia Geral Anual, em 2 de março de 2013: um Painel Técnico e um
Painel de Futebol, que irão incluir diferentes grupos de representantes
do mundo do futebol.
Embora não estejam
previstas mudanças na composição da IFAB, que continuará a ser integrada
pelas quatro federações britânicas e pela FIFA, os novos painéis
consultivos têm o objetivo de melhorar o processo de consultoria e
promover um enfoque mais pró-ativo, a partir de um grupo maior de
representantes capazes de trazer novas ideias para discussão.
A IFAB também debateu os próximos passos para se tornar uma associação
registrada nos termos do Código Civil Suíço, incluindo revisões nos
estatutos da entidade. Uma reunião foi marcada para o dia 13 de janeiro
de 2014, quando serão aprovados os novos estatutos e concluído o
processo de registro exigido pela lei suíça.
Isso facilitará o desenvolvimento de uma distinta identidade para a
IFAB, que inclui planos de lançamento de uma plataforma externa on-line
com detalhes sobre as atividades da organização.
Além disso, foram fornecidos breves relatórios sobre o uso dos sistemas
eletrônicos de monitoramento de desempenho e apresentada uma proposta
para tornar mais flexível as regras de substituição de jogadores no
futebol amador/recreativo. A formulação das atuais Regras do Jogo foi
revisada para a elaboração de propostas de alteração na Assembleia Geral
Anual (AGA).
É importante observar que a
RTA é um reunião de trabalho, na qual temas são discutidos e podem ser
apresentados à AGA. No entanto, alterações nas Regras do Jogo somente
podem ser feitas durante a AGA. A 128ª Assembleia Geral Anual da IFAB
será realizada na sede da FIFA, em Zurique, de 28 de fevereiro a 2 de
março de 2014.
segunda-feira, 21 de outubro de 2013
Árbitro bom, cumpre as Regras de Futebol
Indicado pela CBF à Fifa, para o processo pré-seletivo
para a Copa do Mundo de 2014, o árbitro Wilson Luiz Seneme (Fifa/SP),
protagonizou um dos maiores fiascos que se tem conhecimento nos anais da arbitragem
brasileira.
É importante lembrar, que o indigitado apito foi
escolhido pelo Know How que amealhou ao longo da sua carreira e por ser o
árbitro que foi preparado pela CA/CBF, com o objetivo de fazer parte da elite
dos apitadores que serão escolhidos para dirigirem as 32 partidas do Mundial,
que será realizado no Brasil.
Submetido aos testes físicos da entidade internacional
sob os olhares imutáveis do PhD em educação física da Fifa e da Uefa, o belga
Werner Helsen, em duas oportunidades, Seneme foi reprovado. A primeira, em
setembro de 2012, em Zurique e, posteriormente, nos primórdios deste ano,
quando então foi desligado sumariamente do processo.
Eliminado da Copa do Mundo por não atingir os índices
exigidos nos testes físicos pela entidade que controla o futebol no planeta,
Wilson Seneme, em que pese seu histórico
de reprovações, continua ostentando o escudo da Fifa.
Inclusive, no seu retorno ao cotidiano do futebol
brasileiro, foi novamente reprovado em um novo teste físico. Mas, lembro ao
internauta, que estamos no Brasil, o País do “jeitinho”. Tanto é verdade que, a
CA/CBF deu um jeito e provocou um novo teste físico há poucos dias em Blumenau
(SC), para árbitros, assistentes e outros que não atingiram os índices, como
Seneme e no final todos foram aprovados.
Foto: CBF
Pois bem, Seneme vem aí na próxima quarta-feira, quando
apita Atlético/PR x Internacional/RS, pela Copa do Brasil. Resta esperar que o professor de educação
física de Americana (SP) - não apresente nenhum problema de ordem física,
técnica, tática e psicológica. Até porque,
diante da orgia de erros que vem acontecendo nas tomadas de decisões de árbitros
e assistentes nas Séries A e B do Brasileirão e na Copa do Brasil em 2013, o
paulistano Seneme, tem o dever ético e moral de amenizar a sequencia
interminável de prejuízos, que a confraria do apito nacional vem propiciando ao
futebol pentacampeão do mundo.
E, aos áulicos, um recado: Não adianta vir com a “galhofa”
que Seneme é uma reserva moral da
arbitragem brasileira. A Fifa determina
que: “Arbitrar bem é sentir o jogo que
está dirigindo, para possibilitar seu desenvolvimento natural, somente
interferindo para cumprimento das Regras de Futebol e, especialmente, do seu
espírito que é punir o infrator”.
domingo, 20 de outubro de 2013
Revolução no apito: “Olho de Falcão”!
Assim que a Fifa e o International Board autorizaram a utilização da tecnologia na linha do gol, para detectar lances polêmicos que fujam do campo visual do árbitro e dos assistentes, se a bola ultrapassa ou não a linha meta, a Premier League (Inglaterra) foi a primeira liga de futebol a anunciar em abril deste ano, a implementação da referida tecnologia.
Os
inventores da Regras de Futebol, informaram ao mundo, que o sistema Hawk-Eye, líder
mundial de instrumentos de processamento de visão no esporte, foi contratado
para fornecer sistemas de tecnologia na linha do gol, para seus 20 clubes
membros e em todas as 380 partidas da Barclays Premier League.
A
empresa britânica Hawk-Eye, conhecida por sua tecnologia de rastreamento de bola
usada no tênis e críquete, afirma ser precisa em milímetros a eletrônica
instalada, garantindo que nenhum replay da transmissão pode refutar a
decisão. O sistema utilizado na Premier League, notifica o
árbitro se a bola cruzou ou não a linha de meta na sua plenitude, dentro de um
segundo.
A
instalação do sistema em tela, envolve sete câmeras atrás de cada gol, e deve demorar mais uma ou duas semanas, para
ser concluído nos 20 clubes que competem na Premier League nesta temporada.
O
sucesso do Hawk-Eye ou “Olho de Falcão”, como é chamado pelos esportistas
europeus, dado a sua eficiência, ganhou recentemente mais um cliente. A
Federação de Futebol da Holanda. Fascinado pela precisão do aludido sistema, e,
visando dar credibilidade às tomadas de decisões da arbitragem nas usas
competições, o presidente daquela entidade, Michael Van Praag, justificou a
contratação do “Olho de Falcão”, com uma frase: “a tecnologia é
indispensável ao futebol e, sobretudo,
no auxílio à arbitragem”.
Enquanto
a Uefa se recusa terminantemente a adotar a tecnologia, preferindo usar
árbitros extras atrás do gol, o momento agora parece estar favorecendo o uso de
sistemas eletrônicos.
O
presidente da Fifa, Joseph Blatter, foi convencido da utilização da eletrônica,
após a falha na marcação de um gol na partida Inglaterra x Alemanha, na Copa do
Mundo em 2010. Naquele jogo, um chute desferido pelo meia londrino, Frank
Lampard, ultrapassou a linha do gol em 46 centímetros e, o assistente uruguaio,
Mauricio Espinoza e seu compatriota, Jorge Larrionda (árbitro) não conseguiram
captar o lance.
O
debate pela introdução da tecnologia como meio de auxiliar o árbitro a dirimir
lances polêmicos, além do lance ocorrido na África do Sul, ganhou intensidade
durante a Eurocopa 2012, no confronto,
Ucrânia 0 x 1 Inglaterra. Naquele evento, os ucranianos reclamaram de um
lance que teria ultrapassado a linha de meta em 22 centímetros e seria o gol de
empate. Lance que não foi captado pelo campo visual do árbitro, pelo assistente
e pelo árbitro adicional da Uefa, atrás da meta.
Diante
do que noticiou acima, deixo aqui uma sugestão: já que a Fifa e o Board autorizaram
a tecnologia no futebol, a CBF que tem grandes patrocinadores desenvolva um
projeto em conjunto com a Associação Nacional de Árbitros de Futebol (Anaf) e
implemente a eletrônica como meio de auxiliar o árbitro e assistentes na Série
A do Brasileirão de 2014, ano da Copa do Mundo no Brasil.
Foto: Alex Grimm / Fifa
PS: Após a brilhante
performance na partida Japão 1 x 0 Rússia, no Mundial Sub-17, nos Emirados
Árabes, Heber Roberto Lopes (Fifa/SC) e os assistentes Alessandro Rocha Matos
(Fifa/BA) e Marcelo Van Gasse (Fifa/SP), foram novamente escalados para
laborarem no choque, Canadá x Iran, na
próxima terça-feira, às 13h, horário de Brasília. Oportuno é lembrar que Heber
está muito próximo da Copa de 2014, sendo que no futebol paranaense, foi
desprezado como árbitro de futebol. Coisas que só acontecem na terra dos
pinherais. Pobre futebol paranaense.
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