Estamos no crepúsculo de 2018, e no limiar de 2019. Confesso que não lembro ter vivenciado ao longo dos trinta e nove anos, que, gravito no seio da arbitragem, uma temporada onde o desempenho dos homens de preto da Seleção Nacional de Árbitros de Futebol da CBF (Senaf) - foi "colocado em xeque" com a intensidade deste ano.
O descontentamento e a insurreição dos atletas, cartolas, técnicos, imprensa e os torcedores contra a arbitragem foram unânimes desde a 1ª rodada do Campeonato Brasileiro das Séries A e B - e, por extensão, na Copa do Brasil.
Aliás, não houve uma única rodada onde a confraria do apito não tenha cometido erros e/ou equívocos de pequena, média ou alta intensidade.
Mas pior que a arbitragem: foi a CA/CBF - comandada por Marcos Marinho, que nunca apitou uma partida de futebol de pelada de menino de conjunto habitacional - a cada erro dos homens de preto, os rebaixou para a Série (B). Medida que se mostrou inócua porque, todos ao voltarem ao labor, continuaram perpetrando os mesmos erros de interpretação e aplicação das Regras de Futebol, com menor ou maior potencial.
Fato que explicitou que apesar de ser a mesma comissão de árbitros há vários anos, a CBF não tinha um plano para estancar a sangria dos erros que solapou a credibilidade da arbitragem brasileira, que atuou no seu principal torneio - o Campeonato Brasileiro de Futebol.
Acrescento ao exposto acima, que, vários erros da arbitragem no Campeonato Brasileiro do ano em curso, poderiam ter sido evitados e/ou corrigidos - desde que a CBF e os clubes da Série (A), no mês de fevereiro que passou, tivessem implementado o Árbitro Assistente de Vídeo - (VAR).
Lamentavelmente, o que se viu foi um jogo de empurra-empurra e o VAR, tecnologia de excelência já implantado no primeiro mundo do futebol, foi "rechaçado" pela nossa cartolagem.
A CBF optou ao invés do VAR, o tal de "Radar". Ao invés do VAR, os "analistas de campo". Ao invés do VAR, o tal de "inspetor". Ao invés do VAR, o "analista de televisão". O resultado de toda a parafernália aqui nominada, foi um retumbante fracasso na qualidade da arbitragem no principal torneio da CBF como nunca se viu.
Não há como ser positivo o balanço de uma arbitragem que desde a Copa do Brasil em fevereiro até os primeiros dias deste dezembro, foi useira e vezeira, em errar e causar prejuízos ao principal esporte do Brasil, o futebol brasileiro.
PS: Utilizamos reiteradamente o substantivo erro no texto em tela, objetivando que a CBF em 2019, adote ações eficazes no seu quadro de apitos, no sentido de minimizá-los.
PS (2): Num ano em que a CBF, a arbitragem e o futebol brasileiro tiveram desempenho pífio, um sindicalista, decidiu abraçar a causa dos apitos e bandeiras do futebol pentacampeão. Falo de Salmo Valentim (ao centro), eleito presidente da (ANAF) - a quem considero a personagem do ano da arbitragem brasileira.
PS (3): É crescente o movimento nos bastidores do futebol brasileiro, no sentido de que ocorra uma mudança radical em todos os setores da arbitragem na CBF.
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PS (3): É crescente o movimento nos bastidores do futebol brasileiro, no sentido de que ocorra uma mudança radical em todos os setores da arbitragem na CBF.
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