Marquinhos denunciou e ganhou uma testemunha a favor. O árbitro Heber Roberto Lopes (PR) citou na súmula da partida entre Ceará e Santos que o meia santista foi atingido pelo cassetete do policial Jean. O juiz paranaense relatou a confusão ao fim do jogo no Castelão e que confirmou o nome do agressor com o capitão Alexandre, responsável pelo policiamento do jogo.
Na súmula, Heber escreve que Marquinhos foi atingido pelas costas e foi ao chão imediatamente após a agressão. Porém, o árbitro não relata a discussão entre Neymar e João Marcos, que começou toda a confusão.
No campo para analisar as condutas dos participantes do espetáculo, o árbitro relata com bom o comportamento dos jogadores, comissão técnica e torcida. Mas marca “ruim”, quando a análise é sobre o policiamento. A justifica por ter marcado este campo foi a atitude do policial em agredir Marquinhos.
Por ser o mandante, o Ceará pode ser denunciado em até dois artigos do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD) pela confusão causada no estádio. O 211 (deixar de manter o local que tenha indicado para realização do evento com infra-estrutura necessária a assegurar plena garantia e segurança para sua realização) e 213 I (deixar de tomar providências capazes de prevenir e reprimir desordens em sua praça de desporto). Ambos preveem multa de até R$ 100 mil.
Jogo começa atrasado por “polêmica dos shorts”:
Em um documento anexado a súmula, Heber Roberto Lopes relata que a partida começou oito minutos depois do horário previsto, pois o Santos entrou em campo com shorts brancos, semelhantes a do Ceará, que por ser mandante escolhe o uniforme. Apesar do gerente de futebol do clube paulista, ter sido contrário, os jogadores voltaram aos vestiários e vestiram calções pretos.
Pelo atraso, o Santos deve ser denunciado no artigo 206 (dar causa ao atraso do início da realização de partida) do CBJD, que prevê multa de R$ 100 a R$ 100 mil por cada minuto atrasado.
Fonte: Justiça Desportiva
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