Como sempre, a culpa é da imprensa

A cobertura da Tribuna do Paraná, em reportagem brilhante dos jornalistas Cahuê Miranda e Felipe Lessa, que poderá ser épica pelo seu conteúdo, pela sua verdade e pela sua consistência publicada ontem, trouxe o cidadão Amilton Stival, atual vice-presidente da Federação Paranaense de Futebol.
Teria ganho mais Stival, caso tivesse ficado calado ou então anunciasse quais são os projetos futuristas da administração da FPF, já que até o momento não se tem conhecimento de nenhum projeto ou idéia que objetive alavancar o futebol paranaense. Isso porque, desde a ascensão de Helio Cury ao trono da entidade vivemos em estado de decadência profunda em vários setores. Digo isso, porque Amilton Stival acusou a imprensa pelos fracassos da administração da FPF.
Além do exposto na reportagem, destaque-se o fracasso retumbante da casa "Gêneris Calvo" no setor de arbitragem. Com exceção de Evandro Rogério Roman, Héber Roberto Lopes e Roberto Braatz, não temos neste momento nenhum árbitro ou assistente em condições de ser indicado para o quadro da Fifa. Um exemplo da fragilidade no campo da arbitragem ocorreu no mês de junho, por ocasião do teste seletivo para o quadro de aspirante a Fifa. A FPF não conseguiu indicar ninguém pela ausência de um projeto para o setor.
PS: O destaque da rodada do Brasileirão do final de semana, fica com o assistente Jorge Antonio Pinheiro Lobato, do Amapá, pela excelente colocação e discernimento no segundo gol do Atlético/PR contra o Goiás. Posicionado corretamente na linha do penúltimo defensor, ou da bola, quando essa estava mais próxima da linha de meta do que o penúltimo defensor, e de frente para o campo de jogo, observou a bola cruzar a linha de meta, e com isso evitou qualquer transtorno para a continuidade do jogo. Carlos Eugênio Simon (foto) foi perfeito. Coritiba x Sport, merecia um árbitro de maior envergadura, porém, o futebol do Paraná está em decadência e sem representatividade na CBF.
Fonte: TRIBUNA DO PARANÁ
Valdir Bicudo-bicudoapito@hotmail.com