Copa 2014 em Curitiba.

Foto-Daniel Caron

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Cahuê Miranda

Jornal Tribuna do Paraná



Beto Richa não vai mexer nos planos do governo do Paraná para a Copa do Mundo de 2014. Para o governador eleito, os projetos e a organização do Mundial de futebol são assuntos da Prefeitura de Curitiba. A capital é uma das 12 cidades do Brasil escolhidas para receber os jogos.
Com Richa como prefeito, a cidade preparou os projetos apresentados durante o processo de candidatura a sede da Copa. Agora, ele promete apoio do governo do Estado, mas diz que a responsabilidade maior é do município. “Vamos contribuir no que for possível. Agora, honestamente, a prefeitura é a principal responsável pela boa realização da Copa do Mundo”, avalia.



Para o novo governador, o papel do Estado é mais relacionado ao apoio político do que a projetos ou planos para a Copa. “Eu sei, porque todos os projetos que foram aprovados são da prefeitura. O Estado não fez nada de projetos. É importante o peso político, a influência, dizer que está à disposição. Agora, a parte principal é da prefeitura”, ressalta.



Durante a campanha, Richa já havia se manifestado a favor do acordo firmado entre governo, prefeitura e o Atlético, para que a Arena da Baixada possa receber os jogos da Copa. Agora, ele promete trabalhar para incluir o interior do estado no mapa do mundial. “Vamos tentar. Quem sabe conseguimos levar uma seleção para o interior. Tem a questão do turismo... Vamos fazer o que for possível”.

Jogos Olímpicos



Já as Olimpíadas de 2016 estão totalmente fora dos planos do novo governador. “Não sei se o Paraná pode ter alguma participação. Os Jogos serão no Rio de Janeiro. Não vejo como nosso Estado irá tirar algum proveito disso”, afirma.


Rescaldo das Eleições

Da Equipe FutebolPR

Ricardo Teixeira, presidente da CBF e do Comitê Organizador Local da Copa 2014, ligou na noite de domingo mesmo para o governador eleito Beto Richa. Parabenizou-o e recebeu a garantia de que agora a Copa no Paraná está assegurada, com ou sem Arena da Baixada.

Rescaldo das Eleições II


O presidente da FPF, Hélio Cury, que aderiu à campanha de Osmar Dias, também sai chamuscado do pleito. Além disso, não conseguiu emplacar nenhum candidato que, na condição de cartola-mor do futebol paranaense, estava apoiando. Se não fosse estar garantido no cargo até a Copa de 2014, daria para dizer que Cury, a partir de agora, não resistiria muito tempo como presidente da federação.