domingo, 1 de maio de 2011

Decadência confirmada


No último dia  18 de março foi realizado o teste da Fifa para os árbitros que pertencem ao quadro nacional da CBF,  do Estado do Paraná, leia-se  Federação Paranaense de Futebol. Teste este que aconteceu na pista da (UEL) Universidade Estadual de Londrina e o atual secretário de Esportes do Paraná e árbitro da Fifa, Evandro Rogério Roman, não compareceu.
Um novo teste foi remarcado pela (Conaf) Comissão Nacional de Arbitragem da CBF, no Rio de Janeiro, na quinta-feira que passou e Romam reprovou no teste físico. Diante do exposto, o nominado árbitro tem 30 dias para pedir a marcação de um novo teste, mas no momento o árbitro está fora dos futuros sorteios das competições da CBF. 
PS: Há muito tempo venho afirmando que estamos vivendo uma decadência no futebol do Paraná em todos os setores, especialmente na área de arbitragem. A decadência é visível. Só não vê quem não quer.  Enquanto no domingo as Tvs exibiram grandes jogos e estádios lotados, o Campeonato Paranaense deste ano teve partidas fraquíssimas, estádios vazios e arbitragens paupérrimas.  Em função desta linha de  comportamento tenho sido criticado veementemente por muitos e até "esquecido" de ser consultado sobre o tema arbitragem por gente que sempre que tinha uma dúvida me ligava ou me convidava para ir a um programa esportivo.  Mas isso não me incomoda já que  reprovação do indigitado árbitro fortalece as minhas críticas sobre a pobreza qualitativa vivenciada pelo  quadro de árbitros da Federação Paranaense de Futebol, que não tinha até a reprovação de Evandro Romam no aludido teste físico um preparador físico para seus árbitros.
O fato de Evandro Roman reprovar no teste físico, além de substanciar  minhas colocações a respeito do quadro de árbitros da FPF,  por conseguinte, expõe de forma irretocável, que a Federação Paranaense de Futebol deve em caráter emergencial contratar um preparador físico para os árbitros da FPF, sobretudo aos árbitros que pertencem ao quadro nacional: Evandro Rogério Roman, Heber Roberto Lopes e Roberto Braatz, que são do quadro internacional da Fifa  merecem um tratamento diferenciado.
Caso isso não seja feito, em curto espaço de tempo o futebol do Paraná terá que importar árbitros de outros Estados para arbitrar suas competições. Além  de erradicar a decadência no setor de arbitragem é imperativo que a FPF implemente em caráter permanente uma escola de arbitragem de excelência e um corpo de observadores de árbitros formado por ex-árbitros com notório conhecimento sobre as regras do jogo como preconiza a Fifa e não alguns arremedos como temos visto ultimamente. Não há hoje no futebol paranaense nem a Escola de Arbitragem de alto nível e muito menos um corpo de observadores que preencham os requisitos exigidos pela Fifa.
E, por derradeiro, faz-se necessário, além de um projeto de formação de novos árbitros, a realização de painéis, seminários e congressos de arbitragens, o que não foi feito nos últimos sete anos no futebol do Paraná, pela Comissão de Arbitragem que é comandada pelo vetusto Afonso Vitor de Oliveira. Que Evandro Rogério Romam é um bom árbitro ninguém questiona. Mas não comparecer a um teste físico marcado pela Conaf e quarenta e oito dias depois reprovar no teste é um péssimo sinal para um árbitro da Fifa e, por extensão, para a arbitragem brasileira. Diante de tudo que se noticiou, o mínimo que se espera é que no próximo teste do sr. Romam, a Conaf designe uma pessoa neutra para realizar o teste com o referido árbitro e com ampla publicidade a tudo e a todos para não deixar nenhuma dúvida em relação ao fato.
bicudoapito@hotmail.com

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