A Federação Gaúcha de Futebol sorteou, nesta terça-feira, a arbitragem para as quartas de final do primeiro turno do Campeonato Gaúcho. Sem poder contar com Leandro Vuadem, que servirá à Conmebol, e Jean Pierre Gonçalves Lima, que se lesionou, Fabrício Neves Corrêa venceu Márcio Chagas da Silva e apitará o clássico Gre-Nal 391.
Fabrico Neves Correa (ao centro)
Fabrício tem 37 anos e é professor de Educação Física. Ostenta categoria A no quadro da Federação Gaúcha de Futebol, mas está atrás de Vuadem, Jean Pierre e Márcio na hierarquia da entidade. Ele será auxiliado por Altemir Hausmann e José Javel Silveira. Será o primeiro clássico da carreira do árbitro. O Gre-Nal está marcado para quarta-feira, às 22h, no Beira-Rio.
Também na quarta, Caxias e São José-RS jogam no estádio Centenário às 19h30. Para este jogo, Márcio Chagas da Silva será o árbitro, auxiliado por Júlio César dos Santos e Vilmar Burirni.
Na quinta-feira, Novo Hamburgo e Lajeadense se enfrentam às 19h no Estádio do Vale. Nesta partida, Anderson Daronco será o árbitro, auxiliado por José Franco Filho e João Lúcio Monteiro.
As quartas de final são fechadas por Juventude e Veranópolis, que duelam às 21h de quinta-feira no Alfredo Jaconi. Francisco de Paula Neto será o juiz, e terá Marcelo Barison e Alexandre Kleiniche como auxiliares. Quem passar no Gre-Nal enfrenta o vencedor de Caxias e São José. Já quem vencer entre Juventude e Veranópolis irá atuar contra o ganhador do encontro entre Novo Hamburgo e Lajeadense.
Fonte: Uol esportes.
Opinião do Apito do Bicudo: qualquer pessoa com um mínimo de inteligência, ao observar a escala de árbitros do Gre-Nal do meio de semana, ficará impressionado com o leque de opções que dispõe a Federação Gaúcha de Futebol, no que tange a arbitragem para apitar seu maior clássico, Internacional x Grêmio. Mas é bom lembrar que, lá a Federação Gaúcha investe e muito na formação e aprimoração dos seus árbitros. Enquanto isso, aqui no futebol paranaense, a Comissão de Árbitros da Federação Paranaense de Futebol, se vê na contingência de lançar mão da única opção disponível para o Atletiba, o excelente Heber Roberto Lopes. É essa discussão que travo há muitos anos com Afonso Vitor de Oliveira e seus congêneres, e eles fogem dela como o diabo foge quando vê a cruz. O que temos ouvido, lido e visto é uma tentativa desesperada do sr. Afonso Vitor, em escamotear o fracasso retumbamte de oito anos ininterruptos do setor que dirige sem formar um único árbitro com perspectivas de futuro. Falta a Comissão de Árbitros da FPF, um moderno modelo de gestão, que implemente uma Escola de Formação de Árbitros com nomes de excelência, que acompanhe, oriente, antes, durante e após as partidas os árbitros e assistentes com indícios de talento para o apito. Ou muda a forma como o quadro de árbitros da Federação Paranaense de Futebol vem sendo gerido, ou então, os homens de preto do Paraná continuarão circunscritos as competições realizadas em território paranaense.
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