Segundo estudo realizado pela Universidade de LA Coruña e da Universidade Católica de Brasília (Brasil) e James Cook University, na Austrália, os árbitros sofrem estresse durante os jogos "independentemente da sua condição física.”
Na pesquisa, os autores avaliaram a atividade num dia normal e num jogo de 16 associados do Colegio Gallego de Árbitros de Futebol de Vigo, dos quais 5 eram mulheres.
Eventos estressantes
Os resultados do trabalho da análise foram publicados pela revista “European Journal of Applied Physiology", mostra que esse sintoma é causado "pelo estado de seu sistema nervoso". Afirma o professor e pesquisador da Universidade Católica de Brasília, Daniel A. Boullosa. Durante o processo, foi monitorada a atividade do coração destes profissionais durante 24 horas, através de um cardiotacômetro. Esta técnica permitiu aos pesquisadores analisar a freqüência cardíaca e "inferir na atividade do sistema nervoso autônomo em suas fibras simpáticas e parassimpáticas e sua resposta aos eventos estressantes", diz o especialista.
Os resultados do trabalho da análise foram publicados pela revista “European Journal of Applied Physiology", mostra que esse sintoma é causado "pelo estado de seu sistema nervoso". Afirma o professor e pesquisador da Universidade Católica de Brasília, Daniel A. Boullosa. Durante o processo, foi monitorada a atividade do coração destes profissionais durante 24 horas, através de um cardiotacômetro. Esta técnica permitiu aos pesquisadores analisar a freqüência cardíaca e "inferir na atividade do sistema nervoso autônomo em suas fibras simpáticas e parassimpáticas e sua resposta aos eventos estressantes", diz o especialista.
Também no sonho
Em sua opinião, apesar da pulsação do árbitro ser alta, "não necessariamente haverá maior resposta ao estresse. Esta mais relacionada às variações da velocidade dessas pulsações, que podem ser avaliadas com os cálculos matemáticos a partir de eletrocardiograma" , diz ele. Além disso, o estudo mostrou que os árbitros que experimentaram uma atividade mais intensa durante o jogo, "foram os que demonstraram maior depressão no sistema nervoso nas cinco horas após o jogo”, diz ele. Isto se estende até "as horas do sono", afirma o pesquisador.
Em sua opinião, apesar da pulsação do árbitro ser alta, "não necessariamente haverá maior resposta ao estresse. Esta mais relacionada às variações da velocidade dessas pulsações, que podem ser avaliadas com os cálculos matemáticos a partir de eletrocardiograma" , diz ele. Além disso, o estudo mostrou que os árbitros que experimentaram uma atividade mais intensa durante o jogo, "foram os que demonstraram maior depressão no sistema nervoso nas cinco horas após o jogo”, diz ele. Isto se estende até "as horas do sono", afirma o pesquisador.
Estratégias de controle
Neste sentido, Boullosa destaca o fato de que as alterações dos árbitros durante a noite, "foram de um nível semelhante àqueles documentados em atletas profissionais, após esforços máximos". Além disso, ele também destaca um dado que gerou o estudo em relação as diferenças entre um dia normal e um dia de jogo. São de "15 a 75 por cento”. Finalmente, os pesquisadores recomendam, após analisar os resultados, de que sejam consideradas "estratégias para o controle do estresse na arbitragem pois a exposição crônica no arbitro pode ter consequências negativas na sua saúde”.
Neste sentido, Boullosa destaca o fato de que as alterações dos árbitros durante a noite, "foram de um nível semelhante àqueles documentados em atletas profissionais, após esforços máximos". Além disso, ele também destaca um dado que gerou o estudo em relação as diferenças entre um dia normal e um dia de jogo. São de "15 a 75 por cento”. Finalmente, os pesquisadores recomendam, após analisar os resultados, de que sejam consideradas "estratégias para o controle do estresse na arbitragem pois a exposição crônica no arbitro pode ter consequências negativas na sua saúde”.
Fonte: José Borda/ Revista Árbitros
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