O
Campeonato Estadual de 2014 é o centésimo sob a regência da Federação
Paranaense de Futebol (FPF). Dado o significado da data, imaginava-se uma série
de acontecimentos para festejar o feito. No entanto, alega a (FPF) razões financeiras para não realizar maiores
festividades. Mas, não se iluda leitor,
não é apenas a falta de dinheiro que grassa na (FPF).
Há
um outro setor que está carente há vários anos na
casa Gêneris Calvo, e no ano do centenário do nosso campeonato, também não tem nada a comemorar. Falo do quadro de arbitragem da entidade. Nos últimos
oito anos sob a regência de Afonso Vitor de Oliveira (de camisa branca) e Gerson Baluta, não
revelou um único árbitro. Digo isso,
porque os demais membros (Anderson Gonçalves e José Carlos Passos), entraram
para a comissão de árbitros apenas em 2013.
Divulgação
Afonso Vitor de Oliveira e Nelson Lehmkhul
Afonso
e Baluta, em que pese o decorrer do tempo acima nominado a frente da comissão
de árbitros, se “esqueceram” de implementar um projeto de renovação no quadro
dos homens de preto da Federação Paranaense de Futebol. Renovação que não previu
que, Evandro Rogério Romam e Heber Roberto Lopes não vigorariam “ad aeternum”.
E, quando ambos anunciaram que deixariam a arbitragem do futebol paranaense,
o futebol do Paraná perdeu as duas vagas de árbitro que era
detentora no quadro da Fifa. Perdeu porque,
aqueles que comandam tão importante
segmento do nosso futebol, não tiveram a
visão necessária de preparar novos apitos, que preenchessem os requisitos
necessários para substituí-los.
Aliás,
numa demonstração inequívoca do fracasso retumbante do modelo de gestão
ancrônico, que está impregnado pelo oitavo ano consecutivo no setor do apito da
(FPF), no ano do centenário do
Campeonato Paranaense, o quadro de árbitros da instituição não tem um único árbitro no quadro especial da
CBF. Nenhum no quadro de Aspirante/Fifa
e não se vislumbra a mínima possibilidade de que a curto e médio prazo, um dos
nossos juízes volte a ostentar o escudo da Fifa.
PS: Rubens Maranho (in memoriam) e
Jaime Nuldemann, ex-diretores de árbitros da Federação Paranaense de Futebol,
questionados certa vez como descobrir bons árbitros responderam: É de suma
importância, montar um equipe de bons colaboradores que tenham domínio completo
das Regras de Futebol, dispersá-los pelos campos das ligas amadoras e da
suburbana. É lá que que poderemos encontrar pessoas com talento e
principalmente, com vocação para a mais nobre e difícil missão duma partida de
futebol, afirmou à época Rubens Maranho.
PS (2): Um erro político do futebol
paranaense em 2012, impediu a ascensão do árbitro assistente Bruno Boschilia, da
Federação Paranaense de Futebol, ao quadro da Fifa em janeiro de 2013. Este
ano, a CA/CBF em que pese o congelamento no “freezer” dos apitos paranaenses no ano que
passou – (ver no site – http://www.cbf.com.br/arbitragem), num ato de
reconhecimento ao excelente Campeonato Brasileiro que realizou, promoveu Boschilia que é professor de educação física
ao quadro internacional.
Nenhum comentário:
Postar um comentário