A Fifa determina que o árbitro considerará as
seguintes circunstâncias no momento de decidir pela expulsão de um atleta que
impede uma oportunidade clarividente de gol: a distância entre o local da
infração e a meta. A probabilidade de o jogador manter ou controlar a bola. A
direção da jogada. A posição e o número de atletas defensores. E, por ultimo,
quem acaba ou impede uma oportunidade manifesta de gol, dentro ou fora da área
penal deve ser expulso (cartão vermelho). Fora da área de pênalti é tiro livre
direto ou indireto, e dentro dela, penalidade máxima.
Michel Platini (foto),
presidente da Uefa, solicitou ao diretor de árbitros da entidade, Pierluigi
Colina, na semana que passou, que partir das próximas rodadas da Champions
League, os árbitros sejam orientados no sentido de que após uma análise
minuciosa desse tipo lance, o árbitro tenha discernimento e dependendo da
intensidade da infração, ao invés de expulsar o jogador, adverti-lo com cartão
amarelo. Ato contínuo, se a infração foi fora da área penal, tiro livre direto ou indireto
e se a falta aconteceu dentro da grande área, pênalti.
Uefa.com
Em assim agindo, o
homem que comanda o futebol europeu está atendendo a uma antiga reivindicação
dos cinquenta e dois filiados da Uefa, que entendem que a tripla punição para
um jogador que comete o lance em tela é desumana e prejudicial às equipes europeias.
Tripla punição que é
aplicada atualmente da seguinte maneira: o atleta que pratica esse tipo de
falta é expulso, tem contra sua equipe um tiro penal, tiro livre direto ou indireto e é obrigado
por lei a cumprir uma partida de suspensão na próxima rodada do campeonato que
sua equipe participa.
Resta saber, qual será
a posição do International Board (IFAB) sobre a proposta do presidente da Uefa,
já que desde a implementação da (IFAB) em 1882, qualquer experimento ou
alterações nas Regras de Futebol, antes de serem colocadas em prática, devem
ser submetidas ao seu crivo.
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