O
curso de requalificação aos instrutores de arbitragem da CBF de 2014, teve
início na terça-feira que passou, no Hotel Ramada, na Barra da Tijuca, no Rio
de Janeiro. O treinamento foi iniciado em 2007 pela CA/Comissão de Arbitragem
da entidade, tendo sido repetido em 2008 e 2012.
Na
abertura do curso, estavam presentes o presidente da CA-CBF, Antonio Pereira da
Silva, o vice-presidente, Nilson Monção o corregedor, Edson Rezende; o ouvidor,
Paulo Jorge, e o diretor da Escola Nacional de Arbitragem (ENAF/CBF),
Sergio Corrêa, além dos 17 instrutores indicados pelas federações estaduais.
No
primeiro momento do encontro, todos os participantes agradeceram a oportunidade
de estar no curso e poder colaborar para o desenvolvimento e crescimento da
arbitragem nacional. O presidente da CA/CBF, Antonio Pereira, deu as boas
vindas a todos e desejou bom trabalho durante o curso.
Estamos
no caminho certo, a arbitragem brasileira já evoluiu bastante, mas ainda temos
muito o que fazer. Agradeço a vocês por tudo que fazem em seus estados. O curso
conta com a presença de representantes de todas as regiões do país, Norte, Sul,
Nordeste, Sudeste e Centro Oeste.
O
objetivo principal do curso é padronizar todo o treinamento que os
instrutores passarão para os árbitros de suas federações, para que assim todos
tenham a mesma oportunidade e informação. Além disso, o calendário de cursos
estaduais será definido.
PS: A medida adotada pela CA/CBF em
conjunto com a Enaf é louvável e visa propiciar o aprimoramento da qualidade do
árbitro do futebol brasileiro e, por conseguinte, padronizar as tomadas de
decisões dos homens de preto no campo de jogo. O que não dá para entender é o
porquê desses instrutores não conseguirem transpor o aprendizado
disponibilizado nesses cursos pela CA/CBF/ENAF, para os apitos das federações estaduais. Basta
ligar a TV e observar a “lambança” da arbitragem na interpretação e aplicação das
Regras de Futebol, que está acontecendo nos campeonatos estaduais. É um
horror!
PS (2): Outra prova inconteste da dificuldade, ou da incapacidade
ou da exiguidade de tempo dos instrutores de arbitragem no momento de repassar o que aprenderam aos seus alunos, advém no fato de que são
raríssimas as federações que conseguiram revelar árbitros promissores,
talentosos e vocacionados desde a implementação do curso em 2007, pelo País Afora. Um exemplo
específico é a Federação Paranaense de Futebol, que há oito anos ininterruptos com a mesma comissão de arbitragem e os mesmos instrutores,
não revela um único árbitro e há seis anos não consegue indicar um juiz para o
processo pré-seletivo de Asp/Fifa.
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