A
terceira rodada do Campeonato Brasileiro, finalizada no domingo que passou, expôs
de forma inexorável que a arbitragem que está laborando nas competições da CBF,
não está cumprindo as Regras de Futebol. Tampouco, o manual que foi encaminhando via
e-mail pela Comissão de Árbitros da entidade, dias antes do início da principal
competição do futebol brasileiro aos componentes da Relação Nacional de
Árbitros de Futebol (Renaf).
Neste
memorando, a CA/CBF exibiu uma série de recomendações ao sexteto de arbitragem
de como proceder com atletas, técnicos e demais membros da área técnica, no
caso de infração às leis que regem o futebol dentro das quatro linhas, nas
Séries A, B, C e D.
O
que se observa assim que a bola rola na relva, além da desobediência é um
princípio de desconhecimento em algumas
situações as regras, e que o trio de arbitragem não elaborou nenhum
planejamento para a partida que está dirigindo. E a prova cabal da ausência de planejamento,
acontece não em lances de maior magnitude, mas em jogadas de menor potencial.
Qualquer imbróglio que aconteça no jogo, é latente a dificuldade do árbitro, dos
bandeiras e do quarto árbitro na sua elucidação de forma objetiva. Aliás, deixo aqui uma questionamento a CA/CBF e
aos árbitros que labutam na Série A do Brasileirão: Para que serve o ponto
eletrônico utilizado pela arbitragem?
É
perceptível e detectável através da televisão, a falta de capacidade no manejo
com o ponto eletrônico de alguns trios. Tenho observado que decisões que exigem
respostas simples, que poderiam ser dirimidas via ponto eletrônico, são
postergadas e em muitos casos o jogo é paralisado e o árbitro se dirige
lentamente até ao auxiliar onde ocorreu o incidente. Além de ir contra a decisão da Fifa de agilizar
o reinício da partida, é comum o árbitro e assistente estabelecerem um colóquio
verbal e após muita lenga-lenga, Tudo fica como dantes no quartel de Abrantes.
Egressos
das federações estaduais, a arbitragem do Campeonato Brasileiro é malformada nessas
federações, onde após a formatura são jogados aos “leões” sem treinamento ou
orientações específicas, ou seja, não recebem uma acompanhamento ou a chamada
capacitação continuada.
Malformados,
sem requalificação na sua federação de
origem e lançados em competições de maior amplitude com a presença da televisão,
uma avalanche de erros técnicos, disciplinares, equívocos de posicionamento do
árbitro e assistentes são escancarados a cada rodada e a continuar como está,
ao invés de as partidas serem decididas pelos artistas do espetáculo, os
atletas de futebol, quem vai decidir é a arbitragem com erros de diferentes
dimensões.
Diante
do que se leu, é imperativo que a Escola
Nacional de Arbitragem de Futebol da CBF (Enaf), criada em janeiro de 2013,
entre em ação com uma requalificação aos membros da (Renaf/CBF).
PS: As diferentes manifestações criminosas
desenvolvidas pelas torcidas organizadas atingiram um patamar tão
significativo, que as autoridades e o torcedor estão perplexos. A morte do torcedor Paulo Ricardo Gomes da
Silva, de 26 anos, atingido por um vaso sanitário nas adjacências do estádio do
Arruda no Recife, na última sexta-feira, deixa clarividente de que se não forem
adotadas ações contundentes no futebol brasileiro contra esses criminosos
travestidos de torcedores, eles vão se transformar em guerrilhas. Já passou da hora de sairmos da hipótese e
passarmos a prática de ter nos jogos apenas uma torcida, visto que
a estupidez empregada pelas “facções das organizadas” já ultrapassou os
limites. É a saída ou a única porta para evitar novas tragédias.
PS
(2): E como sugestão para que nenhum torcedor volte a ser atingido por vaso
sanitário, sugiro que seja implementado nos banheiros dos estádios de futebol a
bacia turca. Que é aquele vazo sanitário direto no chão, muito utilizado em
rodoviárias, supermercados, metrôs, enfim, nos lugares públicos.
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