Roberto Braatz, Carlos Eugênio Simon (com a bola Jabulani) e Altemir Hausmann na Copa da África do Sul em 2010
Trabalho
em equipe perfeito (1)
Santos/SP 2 x 1 Coritiba/PR, sábado na Vila
Belmiro, o árbitro Marcelo de Lima Henrique (Fifa/RJ) e demais membros da
equipe de arbitragem, agiram corretamente quando anularam o gol do defensor Lucas
Claro da equipe paranaense. Claro chutou a bola em gol, mas, Zé Love do
Alviverde paranaense estava em posição de impedimento (interferindo em um
adversário) – o que significa impedir que um adversário jogue ou possa jogar a
bola, obstruindo claramente o campo visual do adversário (neste caso do goleiro
Aranha do Santos), ou disputando a bola com ele. Aqui, segundo informações que
recebi de um profissional que estava posicionado atrás da meta onde ocorreu a
infração, foi peremptória a participação do (AAA) Árbitro Assistente Adicional,
para a equação do lance.
Trabalho
em equipe perfeito (2)
Outra partida onde funcionou perfeitamente a
interação entre os homens de preto, foi Fluminense/RJ 3 x 0 Palmeiras/SP. O
árbitro Elmo Alves Cunha (CBF-2/GO), só assinalou o penal contra a esquadra do
Parque Antarctica, que originou o primeiro gol da equipe carioca, porque o
(AAA) postado atrás da meta do Palmeiras, lhe comunicou via ponto eletrônico a
abertura demasiada do braço do atleta Renato do Palmeiras.
Trabalho
em equipe perfeito (3)
Neste tipo de infração, a orientação da Fifa
é no sentido de que quando o atleta utilizar a mão e ocupar um espaço além do
permitido, e ficar clarividente a intenção de cortar a trajetória da bola
dentro da área penal, o árbitro deve assinalar pênalti e advertir o atleta com
cartão amarelo. Ótimo trabalho em equipe do sexteto que venho de Goías.
No
Morumbi
Leandro Pedro Vuaden (Fifa/RS), no São
Paulo/SP 2 x 0 Cruzeiro, dado a grandeza do espetáculo que comandou, poderia
ter recebido uma nota expressiva, porém, deixou de cumprir a regra. Aos 33
minutos do primeiro tempo, o zagueiro Dedé, do Cruzeiro, cometeu pênalti em
Ganso. O jogador mineiro já tinha sido advertido com cartão amarelo, se recebesse novamente
a punição receberia cartão vermelho. Vuaden, no entanto, deu apenas uma advertência
verbal.
No
Maracanã
O assistente Elan Vieira de Souza (CBF-1/PE),
no clássico Flamengo/RJ 1 x 0 Corinthians/SP, equivocadamente deixou de assinalar
o impedimento de Eduardo da Silva do Flamengo, que tocou na bola e ato contínuo
a pelota caiu nos pés do seu companheiro Wallacce, que fuzilou as redes do time
do Parque São Jorge irregularmente. Neste lance aconteceu o seguinte:
Interferir no jogo: “O que significa
jogar ou tocar a bola que foi passada ou tocado por um companheiro”. Não
vejo como culpar o árbitro Sandro Meira Ricci (Fifa/PE), já que seu ângulo de
visão não lhe permitia ter a jogada na sua plenitude.
Na
Arena da Baixada
Atlético/PR 2 x 0 Vitória, teve pouquíssimos
lances em que a arbitragem foi exigida. Acoplado ao exposto, o capixaba Pablo
dos Santos Alves (CBF/Especial-2/ESP), com um perfeito posicionamento, com
ótimo deslocamento nas jogadas de baixa, média e alta velocidade e sem erros
dos assistentes, fez um belíssimo trabalho.
No
Jóia da Princesa/Feira de Santana
Bahia 3 x 0 Figueirense, o fato negativo foi
a torcida organizada. O fato positivo foi a atuação do árbitro Gilberto Rodrigues
Castro Júnior (CBF-1/PE), 34 anos, que é engenheiro. Castro Júnior passou
incólume e ninguém o vislumbrou dentro do campo de jogo. O segredo do sucesso
do indigitado juiz, está nas aulas de cátedra que vem recebendo do melhor
árbitro Sul-Americano na atualidade, Sandro Meira Ricci, que está sediado em
Pernambuco.
PS:
Abraham Klein (Fifa/Romênia/Israel),
Arnaldo Cezar Coelho (Fifa/Brasil), Carlos Eugênio Simon (Fifa/Brasil), Horacio
Elizondo (Fifa/Argentina), Howard Webb (Fifa/Inglaterra), Jhon Taylor (Fifa/Inglaterra),
Nicola Rizzoli (Fifa/Itália), Pierluigi Collina (Fifa/Itália), Romualdo Arppi
Filho (Fifa/Brasil) e Rudi Glonecker (Fifa/Alemanha), são alguns dos árbitros
que têem seus nomes inseridos numa placa de ouro nos anais da Fifa, em função
dos excelentes serviços prestados à arbitragem mundial.
PS (2):
Quando convocados pela entidade internacional, os apitos acima foram submetidos
a preparação de alto nível. Porém, todos são humanos, e não máquina. Por isso
erraram quando tiveram que tomar decisões no campo de jogo. Diferentemente do
árbitro brasileiro que além de humano e em que pese os esforços da Anaf no
recente projeto de profissionalização, é formado e tratado pelas federações
estaduais de futebol, pelas comissões de arbitragens, pela CBF e pelos
dirigentes dos clubes de futebol como semiamador.
O Salmo Valentim está escrevendo cada vez melhor.
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