A
simulação é o câncer do futebol afirmou Pierluigi Collina em recente seminário
para a confraria do apito da Uefa. O manual das Regras de Futebol da Fifa diz
que os atletas que simularem terem sofrido falta ou até mesmo uma lesão
(simulação)- independente de onde aconteça a tentativa de ludibriar o árbitro,
é considerado pela Fifa como conduta antidesportiva. A sanção aos infratores é
cartão amarelo e na reincidência cartão vermelho. Interpretação
das Regras de Futebol e Diretrizes para Árbitros (Regra - 12 – Faltas e
incorreções).
Mas
o que me chamou a atenção foi o fato de ter lido em alguns sites de arbitragem,
que os árbitros que irão atuar na 29ª rodada do Campeonato Brasileiro deste
final de semana, serão “rigorosos” com os jogadores que fizerem uso da prática
antidesportiva em tela.
Pelo
que li e entendi, os homens de preto que estão atuando no Brasileirão, até então
não vinham aplicando as sanções que estão preceituadas na página (89) do manual
de Regras de Futebol, contra os
infratores desse tipo de lance. O árbitro não precisa ser rigoroso. Basta ter conhecimento e discernimento no momento de interpretar e aplicar as Regras do Jogo.
Não é estranho que somente agora quando o descambo no que diz respeito a interpretação e aplicação das regras, os homens da (Renaf) Relação Nacional de Árbitros de futebol decidam ser “rigorosos” com quem pratica tal infração?
O “fiasco” protagonizado pelos homens da (Renaf) no lance da bola na mão ou mão na bola, que
ultrapassou as fronteiras do Brasil, e a afirmação de que os apitadores brasileiros serão "rigorosos" com os atletas que simularem faltas ou contusão me dá uma certeza: juízes
e bandeiras da (Renaf) estão totalmente perdidos, em que pese o "otimismo" da CA/CBF.
PS:
Acuso o recebimento das normas, diretrizes e conceitos da CA/CBF que me foi
enviada pelo professor Sérgio Corrêa da Silva (foto), onde estão elencadas as
condições “sine qua non”, para os futuros integrantes na (Renaf/2015). Oxalá,
que a mente dos homens que vão elaborar a nova lista, dentre eles Sérgio Corrêa, seja iluminada no momento
da sua confecção, para que a partir do próximo ano a arbitragem brasileira surja
com um novo talhe. A atual lista da (Renaf) está estigmatizada pela política e há muito tempo deixou de obedecer a meritocracia.
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