quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Seria tão inferior o árbitro Sul-Americano?

O ex-árbitro da Fifa Carlos Eugênio Simon, foi o único brasileiro a participar de três Mundiais consecutivos. 2002 no Japão/Coréia do Sul, 2006 na Alemanha e 2010 na África do Sul. 

Mesmo participando de três Copas ininterruptas, o gaúcho Simon não conseguiu pontuar entre os dez melhores apitos do planeta na lista da (IFFHS) Federação Internacional de História e Estatística do Futebol.

Feito o  preâmbulo acima, volto a premiação divulgada na segunda (5) – pela (IFFHS), que ouviu (55) especialistas em todo o mundo versados nas Regras do Jogo, e, analisou o desempenho das tomadas de decisões dos principais homens de preto do futebol mundial.
A análise incluiu atuação nas partidas dos países de origem dos árbitros, eliminatórias da Copa, Liga da Europa, Liga dos Campeões e Eurocopa (Uefa), torneios da Conmebol, da CBF e a última Copa do Mundo.

Se analisada a relação dos melhores árbitros da (IFFHS), veremos que a qualidade das competições e a visibilidade obtida, sobretudo na mídia internacional pelos europeus, é desproporcional à arbitragem Sul-americana. 

Basta observar a estratosférica pontuação do primeiro colocado – o italiano Nicola Rizzoli (131 pontos) e o décimo, o argentino Nestor Pitana  (7 pontos). 

Rizolli atua na Federação Italiana de Futebol, campeonato que é transmitido para 88 países do globo terreste, em todas as competições da Uefa que são retransmitidas a 160 países (Liga dos Campeões, Liga da Europa e a Eurocopa) - e as eliminatórias da Copa do Mundo em todo o Continente Europeu.

Enquanto isso, Pitana atua nos campeonatos da Associação Argentina de Futebol (AFA) e nos torneios da Conmebol, que são vistos no máximo na América do Sul.

O desorganizado futebol brasileiro indicou como primeira opção da arbitragem para o Mundial de 2014, Wilson Luiz Seneme. Seneme reprovou duas vezes consecutivas no teste físico da Fifa. A primeira vez foi em setembro de 2012 em Zurique (Suíça), sede Fifa, e posteriormente em dezembro do mesmo ano, em Assunção (Paraguai).

A segunda opção foi Leandro Vuaden, que reprovou no mesmo teste de Seneme. E, a terceira, Heber Roberto Lopes, lamentavelmente também rodou feio no teste físico.

PS: Diante do exposto, e dada as circunstâncias como foi selecionado em janeiro de 2014, portanto, há cinco meses do principal evento futebolístico do planeta, para representar a arbitragem do Brasil na Copa, Sandro Meira Ricci (foto) teve excelente participação.


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