As
entidades de classe que representam o árbitro de futebol no Brasil, afirmavam
antes da promulgação do Decreto Lei Nº 12.867/2013, que reconheceu a função da
confraria do apito como profissional, que a partir do momento da concretização
desse fato, o homem de preto teria melhores
condições de se dedicar à arbitragem. O que significava, tempo para treinamento
e aprimoramento dos apitos e bandeiras no seu mister.
A
lei acima nominada foi sancionada tipo meia-boca, mas os avanços qualitativos prometidos
nas tomadas de decisões dos juízes e bandeirinhas no campo de jogo, até o
presente instante foram diminutas.
Dada
a escalada dos erros da arbitragem, há mais ou menos três meses, criou-se um
fato novo. As decisões do árbitro e assistentes numa partida de futebol, seriam
incrementadas desde que fosse concedido o montante de 0,5% como direito de
arena à categoria.
Formatado
juridicamente de maneira inconsistente e conduzido com resquícios de amadorismo
politicamente em Brasília, o percentual de 0,5% deu “chabu”. Não obstante o
exposto, a Associação Nacional de Árbitros de Futebol (Anaf) - convocou os
homens do apito para acompanharem em Brasília a derrubada ou não do veto do
artigo de 0,5% para o último (2). Em cima da hora veio a notícia de que o veto
não seria apreciado porque não fora incluído na pauta. E, por derradeiro,
ninguém sabe quando irá ser apreciado.
Enquanto
a CBF em conjunto com as federações de futebol não elaborarem um projeto de
excelência para a arbitragem brasileira que nunca existiu e não existe, que
inclua: uma reformulação total na composição das comissões de arbitragens, nas
escolas de formação dos árbitros, onde tudo começa para o futuro árbitro, nos
instrutores de arbitragem e não implementar cursos de requalificação continuada
aos homens de preto da Relação Nacional de Árbitros/CBF e das federações, não
adianta conceder 0,5% como direito de arena, não surtirá efeito aumentar a taxa
dos árbitros, diárias e o escambau. A tendência é piorar.
E,
por último, se há interesse em mudar para melhor a arbitragem do futebol
pentacampeão, a CBF e as federações de futebol devem abdicar da prática
abominável de cooptar com cargos e escalas nas suas competições, dirigentes de
associações, sindicatos de árbitros e proibir que árbitro e/ou assistente em
atividade exerça cargo em entidade sindical. Caso contrário, “ne varietur” – ou
seja, nada será mudado.
PS (1): O erros da arbitragem no meio de semana desnudam as precárias condições dos árbitros e assistentes "emprestados" pelas federações de futebol a CBF. Acostumados com os campeonatos regionais de baixíssima qualidade técnica, e sem cursos de requalificação como preparação para o dificílimo Campeonato Brasileiro, árbitros e bandeiras dessas federações quando escalados em partidas de maior qualidade técnica entram em "pânico" e a sequência de impropriedades crescem assustadoramente.
PS (2): A nova falácia das entidades de classe e dos próprios árbitros para melhorar as tomadas de decisões no campo de jogo, é de que deve-se acabar com o sorteio. MENTIRA! Antes da existência do sorteio, a situação era similar ou pior do que a atual. A arbitragem brasileira está na UTI, e é imperativo um projeto que estude as inúmeras nuances positivas e negativas do homem que maneja o apito - e a partir desse estudo, elaborar metas a serem aplicadas, cumpridas e alcançadas gradativamente. Diante do quadro de pobreza qualitativa vigente, falar no fim do sorteio é mais falso do que uma nota de "três reais".
PS (1): O erros da arbitragem no meio de semana desnudam as precárias condições dos árbitros e assistentes "emprestados" pelas federações de futebol a CBF. Acostumados com os campeonatos regionais de baixíssima qualidade técnica, e sem cursos de requalificação como preparação para o dificílimo Campeonato Brasileiro, árbitros e bandeiras dessas federações quando escalados em partidas de maior qualidade técnica entram em "pânico" e a sequência de impropriedades crescem assustadoramente.
PS (2): A nova falácia das entidades de classe e dos próprios árbitros para melhorar as tomadas de decisões no campo de jogo, é de que deve-se acabar com o sorteio. MENTIRA! Antes da existência do sorteio, a situação era similar ou pior do que a atual. A arbitragem brasileira está na UTI, e é imperativo um projeto que estude as inúmeras nuances positivas e negativas do homem que maneja o apito - e a partir desse estudo, elaborar metas a serem aplicadas, cumpridas e alcançadas gradativamente. Diante do quadro de pobreza qualitativa vigente, falar no fim do sorteio é mais falso do que uma nota de "três reais".
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