Heber Roberto Lopes (FIFA/SC), obteve 9,8 no Uruguai x Colômbia
O
ano de 2015 no que tange a arbitragem do Campeonato Brasileiro apresentou várias
deficiências nos pilares técnico, tático, físico e psicológico. Deficiências que
precisam ser corrigidas paulatinamente a partir de 2016, já que, a
credibilidade das tomadas de decisões dos nossos apitos e bandeiras nunca
esteve num nível tão baixo como nesta temporada. Faço a observação em tela, porque daqui há sete
rodadas teremos o epílogo do principal torneio da CBF, e nos primeiros meses do
ano que vem começa o calendário de competições do futebol pentacampeão.
Esperar
que os homens de preto das federações de futebol que compõe a Relação Nacional
de Árbitros de Futebol (Renaf), sejam submetidos à correção nas federações é
pedir o que elas nunca fizeram e até porque a maioria dessas entidades não
possui pessoas capacitadas para esse mister. Traduzindo: na próxima temporada,
a cartolagem, os clubes, os atletas, o torcedor e a imprensa irão conviver
salvo exceções, com as mesmas mazelas expostas este ano pela confraria do apito
brasileiro.
Mas
se um contingente expressivo de árbitros e assistentes escolados, evidenciaram
erros na interpretação e aplicação das Regras de Futebol, alguns jovens
promissores que também cometeram pequenos, médios e graves equívocos, conseguiram
se sobressair e deixaram um alento positivo ao setor do apito para o ano que se
avizinha.
Lapidados
com extremo cuidado pela CA/CBF, os neófitos do apito, Bráulio da Silva Machado
(Asp/Fifa/SC), Bruno Arleu de Araújo (CBF-2/RJ), Luiz Teixeira Rocha
(CBF-1/RS), Marielson Alves Silva (CBF-1/BA), Thiago Duarte Peixoto
(Asp/Fifa/SP) e Rodolpho Tóski Marques (CBF-1/PR), são os destaques da
arbitragem brasileira na temporada 2015 e, por conseguinte, livraram a “cara”
da confraria dos homens de preto que laboram nas competições da CBF de um
vexame inominável.
PS
(1): Marielson Alves Silva (CBF-1/BA), se mantiver a mesma postura tática,
física, técnica e psicológica que apresentou nos últimos jogos, sobretudo, no
confronto Flamengo/RJ 0 x 2 Coritiba/PR, no domingo (25), em Curitiba, na
partida Coritiba/PR x São Paulo/SP, abre a porta da frente da CBF para ser o
novo Asp/Fifa em 2016.
PS
(2): Heber Roberto Lopes (Fifa/SC), obteve a melhor nota da arbitragem que
atuou na primeira e na segunda rodada das eliminatórias da Copa do Mundo,
envolvendo as equipes da América do Sul. O indigitado apito recebeu 9,8, na
direção de Uruguai x Colômbia. Recordista em partidas da Série (A) do Campeonato
Brasileiro, apitou até o momento (305 confrontos), Roberto Lopes, há três anos
atrás foi desprezado pelo “paupérrimo” futebol paranaense.
PS (3):
Rodolpho Tóski Marques (CBF-1/PR), está num crescente extraordinário. Suas belíssimas
atuações estão ancoradas nos cursos que participou na Escola Nacional de
Arbitragem de Futebol (ENAF), e nos diálogos que trava e nas orientações que
recebe do professor Sérgio Corrêa da Silva, sondado a fazer parte do futuro
Comitê de Arbitragem da Fifa.
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