Há
muito tempo escrevo aqui neste espaço e quem nos lê é nossa testemunha ocular de que, o árbitro do
futebol brasileiro com sua imaginação e criatividade insuperável, para dar
o salto de qualidade definitivo e assumir a dianteira de melhor apito do
planeta precisaria realizar um intercâmbio com a arbitragem europeia.
Quem
nos lê diariamente é testemunha ocular também que, inúmeras vezes afirmamos que
os instrutores da CONMEBOL/FIFA, Carlos Alarcón, Jorge Larrionda, Jorge Romo,
Oscar Ruiz, Cristian Rosen são de altíssima qualidade. Mas se fazia necessário
uma outra concepção no paradigma de ler, ver e praticar a arbitragem ao homem
que maneja o apito e a bandeira do futebol pentacampeão.
Daí
o meu entendimento e concordância em gênero, número e grau com a excelente “tacada”
da CBF em trazer o português Vitor Pereira, para comandar a COMISSÃO DE ANÁLISE
INDEPENDENTE DE ARBITRAGEM instituída pela CBF.
Vitor
Pereira foi um árbitro da elite da UEFA, onde atuou em diferentes competições
da entidade europeia, atuou em Copa do Mundo, foi membro do Comitê de
Arbitragem da FIFA e durante uma década esteve no comando da arbitragem da
Federação Portuguesa de Futebol.
Com
um Know how inquestionável e, sobretudo, com a cultura de formação e requalificação
europeia do árbitro de futebol que é praticada no Velho Continente, o português
Vitor Pereira, caí como uma luva à arbitragem brasileira - porque irá ministrar
o que aprendeu e vivenciou como árbitro e instrutor, falando o idioma da confraria do apito brasileiro, o
português.
PS: Daqui á distância enalteço o diretor da
CA/CBF Sérgio Corrêa da Silva (foto), homem possuidor de uma mente ponderada,
reflexiva e refinada de inteligência, o principal mentor da implementação da
indigitada comissão e contratação de Vitor Pereira.
PS (2): Na Carta ao Eleitor do seu informativo
parlamentar de junho/2016, o ex-árbitro e atual deputado federal Evandro
Rogério Roman (PSD/PR), informa aos seus eleitores que incluiu na MP do
futebol, o direito de arena aos árbitros do futebol brasileiro. O deputado em
tela “esqueceu” de informar à quem ler o dito informativo, que o
direito de arena por ele proposto, bateu na “trave”, ou melhor,
foi rejeitado pela Presidência da República e pelo Congresso Nacional. O que
significa que o homem de preto do futebol brasileiro não recebe o direito de
arena, benefício pago somente aos atletas de futebol.
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