A
entrevista equilibrada e sincera do presidente do Comitê de Arbitragem da
Confederação Sul-Americana de Futebol (CONMEBOL), Wilson Seneme, publicada no APITO DO BICUDO, na semana que passou, deixou clarividente
que quem indica os apitos e bandeiras ao quadro de arbitragem da FIFA, são as
associações, confederações e federações filiadas a entidade que controla o
futebol do planeta.
Outro
fato que me chamou a atenção na fala de Seneme, foi o de que, ser promovido a ÁRBITRO/FIFA, nem sempre
significa que o promovido está apto a dirigir imediatamente partidas de maior
envergadura.
As
duas afirmações de Seneme, expõe de maneira inequívoca a responsabilidade e o
caráter profissional que ele está implementando, num dos setores mais
importantes do futebol que é a arbitragem da CONMEBOL. E a prova cabal da
declaração do dirigente da Sul-Americana, pode ser vista nas últimas décadas
nas competições de relevo da FIFA.
Observem
por exemplo, o futebol brasileiro - nos Mundiais de (2002/Coreia do Sul/Japão, 2006,
Alemanha e 2010 África do Sul), teve como representante o ex-árbitro e atual
comentarista da FoxSports, Carlos
Eugênio Simon. Por quê? Porque,
embora a CBF tivesse (10) árbitros no quadro da FIFA, os demais com exceção de
Simon, não conseguiram preencher os requisitos elementares que a FIFA requer de
um autêntico ÁRBITRO/FIFA.
A
Copa do Mundo de 2014 no Brasil, teve quatro apitos pré-selecionados pela FIFA
- mas, apenas Sandro Meira Ricci (foto), o último a ser convocado, conseguiu preencher
as exigências da instituição internacional.
Corroboro
a assertiva de Seneme, nominando que o principal nome da arbitragem do futebol
pentacampeão à Copa de 2018, na Rússia, continua sendo Sandro Meira Ricci. Por
quê? Porque ser indicado e ostentar o escudo da FIFA, e dirigir jogos no seu
país de origem é uma coisa – agora, para obter o passaporte e participar dos
diferentes Mundiais da FIFA, como Heber Roberto Lopes, Carlos
Simon e Sandro Ricci participaram, é imperativo ser um AUTÊNTICO ÁRBITRO
FIFA.
PS:
Resta saber, se os
árbitros indicados pela CBF ao quadro da FIFA/2017, Rodolpho Tóski Marques, 29 anos, (FIFA/PR), Wagner Nascimento Magalhães, 37 anos, (FIFA/RJ) e Wagner Reway, 36 anos, (FIFA/MT), confirmados no site da FIFA neste 1º de janeiro, independente do dom,
talento e vocação, são detentores da autenticidade e estão em condições de
atender as diretrizes da FIFA.
Nenhum comentário:
Postar um comentário