Dois árbitros e, por consequência, suas atuações me despertaram
a atenção na 24ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série (A), disputa no final
de semana que passou. André Luiz de Freitas Castro (foto-CBF-GO), no jogo Avaí/SC
1 x 1 Atlético/MG, disputada às 11h, em Florianópolis, e Rodolpho Toski Marques
(FIFA/PR), no prelio Vitória/BA 1 x 2 São Paulo/SP, jogada no período da tarde
de domingo, na terra de todos os santos.
Dois confrontos que envolviam duas esquadras de grandeza, dentro do contexto do futebol pentacampeão
mundial - mas, não vivem um bom momento no Brasileirão. O Galo das Alterosas -
e o Tricolor do Morumbi.
Na partida matinal disputada na capital catarinense, André Castro
e seus congêneres do apito, independente do pleno conhecimento das REGRAS DE
FUTEBOL, exibiram três qualidades importantíssima à arbitragem em qualquer situação
- sobretudo, quando em jogos de alta
dificuldade: EQUILÍBRIO,
ENERGIA e IMPARCIALIDADE. Arbitragem
perfeita!
A tarde na bela Salvador (BA), Rodolpho Toski Marques (foto) e seus
auxiliares, além de repetirem as qualidades elencadas em seus homólogos de
Floripa, nas tomadas de decisões técnicas e disciplinares, exibiram um outro
componente que deve nortear a arbitragem no manuseio de um prélio.
Estudar antes do jogo o comportamento dos técnicos e atletas de
ambas as equipes, incluso as ações na área técnica e banco de reservas e
posicionamento na tabela de classificação.
Ou seja, planejar um modus operandi de arbitragem com
conhecimento macro dos prós e dos contra de cada time. E, a partir de então,
quando a bola rolar, vivenciar em 100% a partida.
Foi o que fez Toski Marques. Inteligente, muito bem fisicamente,
o que lhe permite deslocar-se com facilidade pela relva, segurou num primeiro
momento o jogo na sua mão e, quando teve certeza disso, foi soltando o jogo de
maneira paulatina.
Crédito/APAF/PR
Terminado a peleja, ninguém foi contestar suas decisões - pelo
contrário, foi cumprimentado. Nem tricolores e nem rubro-negros tocaram no tema
arbitragem. André Castro e Rodolpho Marques não inventaram e/ou criaram nada de
excepcional.
Cumpriram as regras, as orientações e determinações da CA/CBF,
as diretrizes do (The IFAB), leram as normas que estão disponibilizadas a parte
ao árbitro em inglês, pela FIFA, onde está preceituado que o árbitro deve tomar
as medidas acima elencadas - e tiveram a
sorte de não ter nenhum lance de “sibilina” interpretação, nos jogos que
dirigiram.
PS: Criticar
a eficácia do árbitro assistente adicional, que, fica posicionado no mesmo lado
do árbitro assistente (bandeira) - nas
partidas da Série (A) do Campeonato Brasileiro é fácil. O X da questão é a CBF explicar porque, não há treinamento para
capacitá-lo em conformidade com as suas atribuições e/ou funções.
Ao implementar o experimento do (AV) - a CBF insere a arbitragem brasileira na modernidade - Crédito: FIFA
PS (2): Ponto positivo para a presidência da CBF, que após o episódio do gol consignado com o braço do atacante Jô do Corinthians, contra o Vasco da Gama, decidiu implementar o experimento do ÁRBITRO DE VÍDEO (AV), nas próximas rodadas do Campeonato Brasileiro. O que significa o retorno imediato do coordenador do (AV)da CBF, Sérgio Corrêa da Silva e Manoel Serapião Filho, que estão participando do seminário sobre o (AV) da CONMEBOL, em Luque (Paraguai).
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