A
composição da Comissão Nacional de Arbitragem da Confederação
Brasileira de Futebol (CBF), está em desacordo com uma determinação
da FIFA. A
circular 763,
editada pela entidade que controla
o futebol no planeta,
em julho de 2001, que
regulamenta as comissões de arbitragens de cada país, diz que: ”O
Conselho de
Arbitragem é uma comissão especializada que tem que ser composta
por ex-árbitros com vasta experiência", o que não ocorre no
caso do atual
dirigente, Marcos Marinho (foto abaixo),
no cargo há pouco
mais de um ano.
Marinho nunca
atuou como árbitro. Mas,
mesmo assim, foi nomeado presidente da CA/CBF.
Portanto,
sua presença no comando da Comissão Nacional de Arbitragem do
futebol brasileiro, entra em conflito com a determinação da FIFA.
Ao descumprir a indigitada circular, a CBF expõe um dos motivos
pelos quais a arbitragem do nosso futebol está em decadência há
vários anos, e, por extensão, não está nem aí para um dos
setores mais importantes do futebol que é a comissão de árbitros.
PS:
A CBF tornou-se useira e vezeira na prática adotada não só com
Marcos Marinho – o fato se repete em outros setores da arbitragem.
Há vários anos, a CBF recebe indicações de pessoas das federações
de futebol, sem a menor identidade com a arbitragem e os escala para
desempenharem as funções de analistas de campo, analista de vídeo,
delegado especial e até mesmo para manusearem o tal “RADAR”. O
resultado de toda essa parafernália é uma desgraça em cima da
outra no campo dos apitos e bandeiras.
ad
argumentandum tantum – O Comitê de Árbitros da FIFA, é formado
por ex-árbitros. Idem, o da UEFA. Também o da CONMEBOL. Na
CONCACAF, a situação é similar. E na Confederação Asiática de
Futebol o fato se repete. A Associação Paraguaia de Futebol, é
presidida por um ex-árbitro, Amelio Andino, que é membro do Comitê
de Arbitragem da FIFA.
ad argumentandum tantum (2): Entregar o comando de tão importante missão, que é comandar a sibilina arbitragem brasileira, a Marcos Marinho, é o mesmo que delegar a um pedreiro um bisturi para realizar uma cirurgia cardiovascular.
ad argumentandum tantum (2): Entregar o comando de tão importante missão, que é comandar a sibilina arbitragem brasileira, a Marcos Marinho, é o mesmo que delegar a um pedreiro um bisturi para realizar uma cirurgia cardiovascular.
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