O
doloroso acontecimento ocorrido aos 44 minutos da etapa final, envolvendo as
equipes da Aparecidense (GO) x Ponte Preta (SP), pela Copa do Brasil da CBF, na
terça 12/2, em que o árbitro Léo Simão Holanda e o assistente Samuel Oliveira
da Costa, ambos da Federação de Futebol do Ceará, (quando a partida ficou paralisada por sete
minutos), para a arbitragem decidir, se o lance que originou o gol de empate da
equipe campineira, estava ou não impedido, é o reflexo inexorável da ausência de
um componente decisivo em qualquer atividade que o ser humano venha executar:
[o preparo].
As
imagens exibidas pela Tv, mostraram um despreparo incomum do quarteto de
árbitros cearense, para equacionar o
problema. Ficaram totalmente órfãos e sem noção para tomar a decisão correta.
Quando equacionaram o problema, “Inês já era morta”.
As
causas desse fracasso e dos demais que vêm acontecendo ano após ano, são conhecidas:
A falta de professores qualificados nas escolas de formação de árbitros das
federações de futebol, para acompanhar, orientar e requalificar apitos e
bandeiras, acoplada a ausência de um projeto de excelência do setor de
arbitragem da CBF.
Deficiências
que estão conduzindo ano após ano, a confraria do apito do nosso futebol a um
caminho sem volta.
Não
adianta tergiversar e/ou elucubrar sobre o tema arbitragem no futebol
brasileiro neste momento. Em abril deste ano, a CBF terá nova diretoria, quando
então espera-se uma oxigenação ampla, total e irrestrita em todos os setores da
arbitragem da CBF.
{O CONTINUÍSMO
do que lá está, pode propiciar a debacle total}.
PS: Está
surgindo um movimento em alguns países da Europa, contrários a dinâmica de
funcionamento ao Árbitro Assistente de Vídeo – VAR na sigla em inglês. Os
descontentes alegam motivos fúteis e colocam a atuação do VAR sob suspeita.
PS (2):
É clarividente que o VAR ainda irá passar por alguns ajustes. Sua eficácia
ainda não atingiu 100%. Mas isso é questão de tempo. No próximo dia 5 de março,
o The IFAB irá comemorar 3 anos em que as decisões da arbitragem tornaram-se
mais próximas do espírito das Regras de Futebol, que é punir o infrator e
propiciar que o prelio seja um espetáculo de entretenimento.
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