O anuncio feito pelo presidente da CBF, Rogério
Caboclo, na troca de comando na direção da arbitragem da entidade, sai Marcos
Marinho e assume Leonardo Gaciba (foto), teve o impacto similar ao relâmpago
que sai do oriente e chega no ocidente.
A notícia desmilinguiu-se, assim que o próprio
Caboclo confirmou que, a exceção de Marcos Marinho, que irá para um conselho da
entidade, os demais membros da Comissão de Árbitros irão permanecer nos seus
cargos.
Explico (1): os membros aos quais o presidente da
CBF se referiu, estão alocados há vários anos em diferentes setores da
arbitragem brasileira. Lembro que a cada crise, no setor do apito nas últimas
temporadas, ao invés de uma oxigenação na CA/CBF, a opção utilizada foi a “dança
das cadeiras”. O que significa que estão desgastados.
Explico (2): os membros aos quais o presidente da
CBF se referiu, criaram e/ou implementaram na última década no setor de
arbitragem da CBF, o departamento de arbitragem, a Escola Nacional de
Arbitragem de Futebol (Enaf), o tutor, inspetor, observador de árbitros,
delegado especial, analista de campo, analista de TV, Radar, pilar técnico,
pilar físico e pilar mental, visando a melhora na qualidade das tomadas de
decisões da arbitragem, que atua nos torneios da CBF. “Deu chabu”.
Com os membros aos quais o presidente da CBF se
referiu, e a parafernália acima, a arbitragem que compõe a Relação Nacional de
Árbitros de Futebol – CBF - atingiu um estágio de decadência qualitativa e uma
ausência de credibilidade, como há muito tempo não se vê no futebol brasileiro.
Diante do que se lê neste articulado, somente
teremos as transformações que a arbitragem brasileira necessita para recuperar
a qualidade e a credibilidade, se Leonardo Gaciba tiver consigo, “uma bala de
prata”.
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