Entra
ano sai ano e lá estão os apitos e bandeiras do futebol brasileiro, nos
campeonatos estaduais, na Copa do Brasil, no Campeonato Brasileiro da CBF, na
Copa do Nordeste etc.. perpetuando os erros de interpretação e aplicação das
Regras de Futebol.
Há
árbitros e assistentes neste início de ano, que, sem nenhuma parcimônia, exibem
uma rotunda protuberância abdominal, em função do excesso de tecido adiposo, o
que impede o metabolismo de enviar ao cérebro humano de maneira ágil aquilo que
ele viu - e em muitos casos, dificultando a compreensão. O resultado disso é um
árbitro mal fisicamente e, por conseguinte, cometendo erros crassos no jogo que
está conduzindo.
Sem
um projeto de excelência de formação, e
requalificação nas escolas de arbitragem das Federações Estaduais, com
instrutores meia-boca, sem investimentos em seminários, congressos, painéis e
sem intercâmbio com a CONMEBOL, UEFA e a FIFA - os árbitros brasileiros, quando
chegam no quadro nacional de arbitragem da CBF, com raras exceções, chegam mal formados,
cheios de vícios, de erros, e quando escalados, passam a decidir os resultados em
alguns jogos.
Em
assim agindo, a arbitragem brasileira com honrosas exceções, está ocupando um
lugar indevido que pertence aos artistas do espetáculo, os atletas de futebol
e, por extensão, causando prejuízos incalculáveis ao outrora melhor futebol do
mundo.
Se a
CBF não intervir nas escolas de formação de árbitros das federações, em curto
espaço de tempo vai faltar árbitro e assistente com qualificação para o Campeonato Brasileiro
da entidade.
PS: Nos
últimos anos, todos os (apitos) elevados
ao pela CBF ao quadro da FIFA, ao receberem o escudo da instituição
internacional, caíram de produção vertiginosamente. Aliás, o atual quadro
CBF/FIFA, com (10) membros, tem apenas dois árbitros que conseguiram escapar da
hecatombe que solapa a arbitragem brasileira: Raphael Claus (foto) e Wilton Pereira
Sampaio.