quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Luís Guilherme: Existe um ambiente tenso


Os árbitros internacionais reuniram-se ontem para analisar o momento da arbitragem nacional, encontro realizado a escassos dias do início do 2.º curso promovido pela Comissão de Arbitragem (CA) da Liga (no próximo sábado).
O ambiente que se vive no seio da classe não é positivo, sobretudo pelo desgosto e desencanto pela atuação do líder do CA, Vítor Pereira. A “gota de água” foi a conferência de imprensa promovida pela CA da Liga, na qual chefe dos árbitros veio fazer a análise das primeiras cinco jornadas e admitiu publicamente (sem ter falado com os próprios) os erros de alguns juízes, nomeadamente de Olegário Benquerença, no V. Guimarães-Benfica.
Luís Guilherme, presidente da Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol (APAF), é o porta-voz dos juízes e sobre a situação na arbitragem não se coíbe de admitir a existência de problemas. “O ambiente não é bom no seio da arbitragem, e já tive oportunidade de o admitir. Se serão tomadas algumas medidas no curso de sábado? Penso que não. Pelo menos não está nada previsto.”
Relativamente à tensão que possa existir por ocasião do 2.º curso da época, no qual os árbitros irão realizar testes físicos num programa só conhecido ontem de manhã, Luís Guilherme é taxativo. “Reconheço que poderá haver um ambiente tenso. Se está relacionado com o balanço feito por Vítor Pereira? Existe essa situação como muitas outras...”
Fonte: Record/Publicada por RefereeTip - (Texto escrito em Portugal)

Em tempo: De tudo isso, salta a idéia absoluta de que ainda não temos o mesmo nível nessa área educacional, dos nossos descobridores, pois Portugal adota uma política até com feição de filosofia de que os problemas de uma categoria devem ser quanto aos questionamentos da irregularidades ser debatidos em espaço confinado à privacidade e nunca de razão pública como aconteceu com os cinco árbitros assistentes e três árbitros na semana passada. O episódio presente em que existiu o propósito da CBF de tornar público a eventual incapacidade dos árbitros afastados é uma regra que poderia ser prática em séculos e séculos passados, mas não no presente em que a coletividade já abrange conhecimentos serenos e capaz de acender um tempo crítico, como vem acontecendo de desmoralização da autoridade que asssim se conduz. Tudo o que acabamos de dizer tem propósito de fazer com que a CBF, a Anaf e os seus homens de arbitragem voltem-se para Portugal e vejam como lá são dirimidas as questões que envolvem o árbitro. Enquanto a Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol (Portugal) se posiciona em defesa dos seus filiados, aqui nem um sinal sequer da (Anaf) Associação Nacional de Árbitros de Futebol. Aliás, se persistir o silêncio, da nova direção da Anaf, daqui a pouco os árbitros clamarão por Jorge Paulo Gomes.
Valdir Bicudo-bicudoapito@hotmail.com

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