
Foto: Daniel Destro / O árbitro Carlos Simon e o blogueiro Marçal, marcaram presença no painel da Nokia sobre tecnologia no futebol.
Habitué de copas do mundo, o árbitro Carlos Eugênio Simon, conhecido como "maestro dos campos", é a favor do uso de tecnologia nos gramados.
Entretanto, em conversa com a colunista Sonia Racy, o juiz que se aposenta em dezembro, avisa: não são em todas as situações. Na sexta-feira passada ele liderou debate sobre o tema, no Museu da Imagem e do Som, em São Paulo.
Em quais situações defende aparatos tecnológicos para ajudar na arbitragem?
Sou favorável ao ponto eletrônico, em que o árbitro pode se comunicar com seus
assistentes. Também ao signal bip - a bandeirinha eletrônica.
E o chip na bola?
Aprovo. Desde que seja de tecnologia confiável. Assim, quando a bola ultrapassar a
linha do gol, um sinal será emitido para as antenas e para o relógio do árbitro. Estão
estudando como fazer isso.
Sobre consultar a imagem na TV?
Sou contra. Porque a imagem nem sempre é confiável. E não dá para ficar parando o
jogo para olhar o monitor.
Como juiz de futebol, você tem pouco tempo para tomar uma decisão...
Algo como três segundos. Portanto, tenho que estar bem preparado física e
mentalmente.
Fonte: Conteúdo Livre/Safergs
Em tempo:Vi, revi e trevi na seleta platéia presente ao Painel realizado pela Nokia, sobre a implementação da tecnologia para auxiliar a arbitragem a dirimir lances polêmicos, no Museu da Imagem e Som de São Paulo no final de semana, personagens de diferentes regiões do Brasil vinculados ao futebol. Vi, revi e trevi e não encontrei nenhum dirigente da Federação Paranaense de Futebol, nenhum membro da Comissão de Árbitros da entidade, nenhum integrante da Associação dos Árbitros do Paraná e nenhum árbitro da FPF no Museu da Imagem e do Som. A ausência do futebol paranaense em evento de tamanha magnitude explica os motivos pelos quais somos tratados como futebol de segunda classe. Ou muda a mentalidade tacanha que gere os destinos do pobre futebol paranaense ou continuaremos sendo ignorados e sem as mínimas condições de almejar dias melhores.
Valdir Bicudo-bicudoapito@hotmail.com
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