Entra ano sai ano e a humilhação se repete. Assim que começam os clássicos regionais nos campeonatos estaduais, é comum observarmos a “choradeira” das equipes no sentido de vetar este ou aquele árbitro para apitar o clássico local, independentemente de ser Fifa ou não. Essa prática está disseminada em todo o País, e vem ganhando contornos de aviltamento a cada temporada, com várias federações estaduais solicitando árbitros e assistentes de outras federações, para apitarem seus clássicos. O final de semana que passou, apresentou em alguns clássicos situações em que o trio de arbitragem foi todo ele de outro Estado e ninguém disse uma palavra sequer.
Mas o que me surpreende, é a leniência, a pusilanimidade dos maiores prejudicados, que são os árbitros e, por extensão, das entidades de classe que os representam, que aceitam submeter-se a esse processo “humilhante”, e nada fazem para equacionar essa situação. Aliás, com raríssimas exceções, os sindicatos, associações e comissões de arbitragem de árbitros de futebol no Brasil, são verdadeiras “vaquinhas de presépios” dos presidentes das federações estaduais, e em assim procedendo, prestam um desserviço a arbitragem brasileira. Mas é bom lembrar, que aqueles que presidem essas entidades, agem dessa forma, porque encontram ressonância junto àqueles que são “os maiores culpados”.
Alarcón vem aí
Nesta semana, publicaremos a entrevista que realizamos com exclusividade para o PARANAONLINE e Tribuna do Paraná, com o Dr. Carlos Alarcón, o mais antigo membro da Comissão de Arbitragem da Fifa, atual presidente da Comissão de Árbitros da Confederação Sul-Americana de Futebol e Instrutor da entidade que controla o futebol no planeta. Na entrevista, Alarcón enfatiza que, a arbitragem para a Copa do Mundo de 2014, está buscando a uniformidade nas tomadas de decisões dos árbitros e, por isso, o processo seletivo para quem almeja apitar o Mundial será de excelência.
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