Príncipe Ali ainda reclamou daqueles que classificam árbitros de incapazes
Árbitro de futebol: dirigente da Fifa reclama de perseguição (Rolando Wiehrauch/EFE)
A International Board vai avaliar os resultados dos testes de oito sistemas no sábado, antes de pedir uma nova fase de avaliações para as empresas aprovadas, para depois tomar uma decisão final em julho. "Os árbitros são parte do jogo e eu me sentiria um pouco deprimido se fosse um deles e todos os dias lesse alguma coisa sobre como eles não são capazes de fazer seus trabalhos", disse o príncipe Ali. "Não há pressa. Eu acho que o futebol pode sobreviver (sem a tecnologia na linha do gol)".
O que deve ser analisado, segundo o jordaniano príncipe Ali, que entrou para o Comitê Executivo da Fifa em junho,é o risco de criar desigualdades, dando uma "natural vantagem para os jogos em um determinado nível contra os outros". Ele destacou que clubes e seleções, como a Jordânia, teriam dificuldades para implementar a tecnologia, enquanto adversários teriam a vantagem de utilizá-la. Alguns esportes, como tênis e críquete, usam tecnologia similar. Nos grandes torneios de tênis, apenas algumas quadras possuem o sistema.
Além da discussão sobre o uso de tecnologia, a International Board irá analisar outros assuntos. Ali fará uma apresentação defendendo a liberação do uso do hijab pelas jogadoras islâmicas, com o argumento de ser preciso respeitar as tradições culturais. Outra votação será sobre a possibilidade de permitir às equipes a realização de uma quarta substituição durante a prorrogação. As regras são alteradas com seis dos oito votos dos membros da International Board - a Fifa tem direito a quatro votos. As alterações costuma começar a valer antes da temporada seguinte, mas podem ser aceleradas caso exista concordância da comissão.
(Com Agência Estado)
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