O  campeonato paranaense deste ano a exemplo dos anos anteriores até o  presente instante não empolgou e isso pode ser observado na fraquíssima  presença de público nas arquibancadas. Mas o meu assunto é a   arbitragem. E com todo o respeito que merecem os atuais homens de preto  da Federação Paranaense de Futebol, não há como individualizar um  árbitro ou assistente que tenha se destacado nesta competição. O nível  do segundo turno continua baixíssimo.
Digo  isso, porque há dias atrás aqui neste espaço, afirmei que não lembro de  tamanha carência num setor de  relevância como é a arbitragem na  entidade mater do nosso futebol. Diante do escrito, fui torpedeado por  uma sequencia de e-mails na minha caixa eletrônica o que não mudou e não  mudará minha opinião em relação ao fracassado modelo de gestão, ora  desenvolvido no setor do apito paranaense.  Informo aos descontentes com  as minha críticas que, a casa Gêneris Calvo, onde está localizada a  sede da FPF, num passado não muito distante, orgulhava-se quando eram  divulgadas as escalas de árbitros e nessas escalas constavam os nomes  de  Braulio Zanotto, Edson Romero, Eraldo Palmerini, Kalil Karam Filho,  Luis Carlos Pinto de Abreu, Rubens Maranho, Tito Rodrigues, Valdemar  Nader.
Pois  bem, no crepúsculo de tarde do último domingo fui ao Couto Pereira,  observar o desenvolvimento da arbitragem do árbitro Nilo Neves de Souza  Júnior (foto), na condução da partida Coritiba x Paranavai. Pensei  comigo, Nilo Neves há dez anos é árbitro da CBF e por que nunca decolou  em partidas da Série A ou teve continuidade na Série B? Iniciei minha  observação ao árbitro em tela, pelo quesito posicionamento com a bola em  jogo, sobretudo nas zonas consideradas  áreas "negras" pela Fifa.
                                       Nilo Neves ao centro 
Regiões do campo onde estatiscamente ocorrem os  principais incidentes e  desde que o árbitro adote o posicionamento usual, o seu campo de  visualização fica prejudicado. A impressão que tive ao final do jogo é  de que o nominado árbitro desconhece esta variável ou então não quis  utilizá-la. Num prélio de maior envergadura, se adotar o posicionamento  usual terá dificuldades e sua performance será prejudicada. 
Se  apresentou  ausência no quesito acima, Nilo Neves, teve boa interação  com os assistentes Edina Alves Batista e Luiz Paulo Galli, na  comunicaçao corporal e na visualização das suas sinalizações, o que lhe  proporcionou  um índice muito bom de acertos em todas as oportunidades  em que os bandeirinhas acionaram os seus instrumentos. Outro ponto  positivo neste jogo, foi a  interatividade entre o trio de arbitragem  nas cobranças de faltas nas proximidades da área penal, objetivando  auxiliar o árbitro se as faltas foram dentro ou fora da área de pênalti.
Outra  deficiência demonstrada pelo árbitro em tela e se corrigida pode  ajudá-lo a conduzir melhor os jogos, diz respeito a ausência de maior  envergadura física - (postura, expressão facial séria) -  no momento de  falar com os atletas e sobretudo na marcação das infrações e ao advertir  os atletas.  Foi bem na interpretação e aplicação das Regras do Jogo de  Futebol no quesito técnico. No aspecto físico esteve perfeito.  Partida  com médio grau de dificuldade. Nota, 6,5 
 

 
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