segunda-feira, 7 de maio de 2012

Colapso à vista

A Fifa determina aos árbitros, que nas zonas cinzentas do campo de jogo, sobretudo na (área de pênalti), é imperativo que o árbitro mantenha contato visual com o assistente, quando tiver dificuldade de discernimento se aconteceu um contato, próprio do futebol ou se esse contato foi faltoso e não pode ser captado pelo seu campo de observação. E que esse contato visual, árbitro x assistente deve ser incontinenti.
Evandro Rogério Romam (foto) e os assistentes José Carlos Dias Passos e Moises Aparecido de Souza, deixaram de colocar em prática um mandamento elementar, para o sucesso de uma boa arbitragem no clássico  Atlético/PR  2 x 2 Coritiba, na Vila Capanema.  Houve dois lances de pênalti indiscutíveis. Um, a favor do Atlético/PR e o outro, a favor do Coritiba. Em ambos o trio de arbitragem falhou, embora todos estivessem utilizando o ponto eletrônico. Agora, para isso acontecer é  fundamental que o quarteto de arbitragem combine determinados procedimentos antes do início da partida, de sorte a evitar eventuais constrangimentos durante a mesma.
Das duas uma: ou a didática empregada não foi entendida pelos que estão fazendo uso do ponto, ou então, o equipamento está sendo desprezado pelos árbitros.
Um árbitro top de linha se revela quando ele é exigido em momentos decisivos de um clássico e o faz com eficácia.  Romam falhou não apenas na marcação das duas penalidades máximas, também deixou a desejar no aspecto disciplinar, quando tentou “administrar” lances violentos fazendo uso equivocado da arbitragem preventiva.
                                                                  Foto: Allan Costa
PS: há muito tempo venho afirmando que estamos vivendo uma decadência nunca antes vista no setor de arbitragem da Federação Paranaense de Futebol. Decadência que emitiu os primeiros sinais para Romam, em março/2011, quando o nominado árbitro precisou ser submetido a quatro testes físicos para não perder o escudo da entidade internacional.  Além  do exposto, Heber Roberto Lopes, que estava pré-selecionado para o Mundial de 2014, acaba de ser preterido pela Fifa em benefício do paulista Wilson Luiz Seneme. Os fatos aqui narrados, além de substanciarem nossas críticas sobre o modelo de gestão anacrônico, que vem sendo desenvolvido pela Comissão de Árbitros da FPF, acende de forma reiterada a luz amarela para Helio Cury, que ou renova o comando dos homens de preto ou corrobora para o seu colapso.  

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