A Fifa determina aos
árbitros, que nas zonas cinzentas do campo de jogo, sobretudo na (área de
pênalti), é imperativo que o árbitro mantenha contato visual com o assistente,
quando tiver dificuldade de discernimento se aconteceu um contato, próprio do
futebol ou se esse contato foi faltoso e não pode ser captado pelo seu campo de
observação. E que esse contato visual, árbitro x assistente deve ser
incontinenti.
Evandro Rogério Romam (foto) e
os assistentes José Carlos Dias Passos e Moises Aparecido de Souza, deixaram de
colocar em prática um mandamento elementar, para o sucesso de uma boa
arbitragem no clássico Atlético/PR 2 x 2 Coritiba, na Vila Capanema. Houve dois lances de pênalti indiscutíveis. Um,
a favor do Atlético/PR e o outro, a favor do Coritiba. Em ambos o trio de arbitragem
falhou, embora todos estivessem utilizando o ponto eletrônico. Agora, para isso
acontecer é fundamental que o quarteto
de arbitragem combine determinados procedimentos antes do início da partida, de
sorte a evitar eventuais constrangimentos durante a mesma.
Das duas uma: ou a
didática empregada não foi entendida pelos que estão fazendo uso do ponto, ou
então, o equipamento está sendo desprezado pelos árbitros.
Um árbitro top de linha
se revela quando ele é exigido em momentos decisivos de um clássico e o faz com
eficácia. Romam falhou não apenas na
marcação das duas penalidades máximas, também deixou a desejar no aspecto
disciplinar, quando tentou “administrar” lances violentos fazendo uso
equivocado da arbitragem preventiva.
Foto: Allan Costa
Foto: Allan Costa
PS: há muito tempo
venho afirmando que estamos vivendo uma decadência nunca antes vista no setor
de arbitragem da Federação Paranaense de Futebol. Decadência que emitiu os
primeiros sinais para Romam, em março/2011, quando o nominado árbitro precisou
ser submetido a quatro testes físicos para não perder o escudo da entidade
internacional. Além do exposto, Heber Roberto Lopes, que estava
pré-selecionado para o Mundial de 2014, acaba de ser preterido pela Fifa em benefício do paulista Wilson Luiz Seneme. Os fatos aqui narrados, além de
substanciarem nossas críticas sobre o modelo de gestão anacrônico, que vem
sendo desenvolvido pela Comissão de Árbitros da FPF, acende de forma reiterada
a luz amarela para Helio Cury, que ou renova o comando dos homens de preto ou
corrobora para o seu colapso.
Nenhum comentário:
Postar um comentário