segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Cartola-mor mete o dedo no formigueiro

Uma declaração do presidente da Fifa Joseph Blatter (foto), na sua coluna semanal no site da entidade, deverá provocar mudanças significativas na forma como os árbitros selecionados para a Copa do Mundo no Brasil, deverão punir os atletas que utilizarem a prática “nefasta” da simulação.  
Na coluna, Blatter afirmou que o jogador que simula ter recebido uma falta, que se projeta ao chão dentro da área penal, objetivando “cavar” a falta máxima ou faça uso dessa atitude antidesportiva, com o intuito de “provocar” a expulsão de um adversário, deveria ser expulso (cartão vermelho) ao invés de ser admoestado com cartão amarelo.
                                                                  Divulgação
O mandachuva do futebol mundial classificou como abjeta esse tipo de atitude e disse que, se um jogador está caído no campo de jogo a equipe adversária não é obrigada a jogar a bola para fora e o árbitro só deve intervir se constatar que a lesão do atleta que está prostrado ao solo é grave.
Ainda segundo o presidente da Fifa, se o contundido sai do campo de jogo na maca (provocou a paralisação da partida) – e assim que desce dela pede incontinenti para retornar ao prélio, o árbitro deve ter discernimento, dar um tempo e aguardar o desfecho da jogada, quando então, deve autorizar a entrada do atleta que saiu de campo “contundido”.
Blatter afirmou que sua fala representa uma solicitação aos atletas de todo o planeta, mas, sobretudo, aos profissionais das trinta e duas seleções classificadas para o Mundial deste ano no Brasil. Ao dar cabo a esse tipo de infração que qualificou como “travessura”, o homem que comanda o futebol em duzentos e dois países, disse que:  “Em assim agindo, os atores do espetáculo estarão dando um demonstração de respeito ao público, aos adversários, a imprensa e, por conseguinte, a si mesmos como profissionais e para as futuras gerações do futebol mundial”.
PS: O puxão de orelha de Blatter aos homens de preto é generalizado. Porém, na nossa opinião, o míssil verbal atinge em cheio os apitos que laboram na América Latina, onde a  simulação ao invés de ser uma exceção tornou-se uma prática comum com a omissão e conivência dos guardiões das Regras de Futebol, no caso os árbitros.
PS (2): Na América do Sul, há uma certa permissividade da arbitragem com a simulação. Porém, ninguém supera os árbitros do futebol brasileiro, que não sei se por pusilanimidade ou outros interesses, são os campeões nesse tipo de transgressão.   

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