Rodolpho
Toski Marques (foto), o árbitro do clássico, Paraná 4 x 0 Atlético/PR, em que pese a
facilidade da partida que dirigiu, apresentou
melhoras significativas em relação ao último Atletiba. Sobretudo nos
deslocamentos nas jogadas de alta velocidade, o que demonstra uma ótima
condição física.
Foto: PARANAONLINE
Porém,
repetiu os mesmos erros de posicionamento - (ficou preso novamente a diagonal),
a exemplo de quando apitou Coritiba x Atlético/PR. A certeza que tive ao vê-lo reincidir no mesmo
equívoco, foi de que Marques não foi orientado adequadamente, ou então o seu
psicológico não lhe propiciou condições de pensar e mudar de posição, quando o
jogo exigiu. Se Toski Marques não corrigir esta deficiência, será um árbitro
comum como são a maioria dos membros da arbitragem da Federação Paranaense de
Futebol.
Árbitro
que almeja dirigir jogos da elite do Campeonato Brasileiro e, por consequência,
atingir o estrelato da Fifa, não pode ficar preso a sistematicamente a diagonal
numa partida. O sistema diagonal é a melhor posição em que o árbitro observa os
lances de diferentes ângulos com uma visão múltipla e periférica, diz a Fifa.
Porém,
quando o jogo começa a apresentar lances agudos e de alta fluidez, o juiz deve
sair da diagonal e procurar uma posição que lhe propicie ter uma visão mais
apurada do que está acontecendo. Além disso, ao deixar momentaneamente a
diagonal e ir ao encontro dos lances de maior “pegada”, o árbitro se posiciona
fisicamente mais próximo do lance e dos atletas. Sua presença próxima, “alerta-os”
de que ele está atento a tudo o que está acontecendo. Feito esta incursão fora
da diagonal, deve retornar novamente para a posição original. Se tiver dúvidas,
Toski deve consultar o brilhante diretor da Escola Nacional de Árbitros da CBF
e instrutor da Fifa, professor Sérgio Corrêa da Silva.
Ao
proceder dessa forma, o árbitro, além de expor que está em sintonia com todos
os acontecimentos no campo de jogo, demonstra firmeza, equilíbrio e que está
fazendo uma leitura correta do embate que está dirigindo. Em assim agindo,
disse Pierluigi Collina aos árbitros no seminário de inverno da Uefa na semana
que passou: “O homem de preto protege a
si, aos assistentes, os atletas e a imagem do futebol”.
PS: Amanhã, publicaremos a entrevista que fizemos com o presidente da Associação
Nacional de Árbitros de Futebol (Anaf), Marco Antonio Martins. O homem forte da
Anaf fala da conquista da profissionalização, das tratativas para regulamentar
a Federação Brasileira dos Árbitros de Futebol (Febraf), do encontro da
entidade no final deste mês em Maceió (Alagoas), e das futuras conquistas que
estão sendo elaboradas a categoria de árbitros.
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