domingo, 5 de outubro de 2014

Raio - X da arbitragem


No Couto Pereira
No manual Sinais de Trânsito do Árbitro de Futebol, de autoria do Dr. Edson Resende de Oliveira, uma das raras personagens que militam e ainda mantém lucidez nas suas ações quando o tema é arbitragem -  está preceituado: O árbitro inteligente comunica-se de diversas maneiras com os atletas, técnicos, assistentes, membros da aérea técnica, quarto árbitro e os (AAA) árbitros assistentes adicionais, antes e durante as partidas.

Os meios de comunicação que o homem de preto deve utilizar são o olhar, a fala, a expressão corporal, o apito e a advertência verbal. A Fifa define essas ações como arbitragem preventiva. Essa comunicação deve ser gradual, ou seja, iniciar pelo diálogo e se necessária na aplicação do cartão amarelo e quando for imperativo, a exibição do cartão vermelho ao jogador infrator. Em assim agindo diz a Fifa, o árbitro antecipa-se as diferentes situações que poderá se defrontar num prélio de futebol.

Ricardo Marques Ribeiro (foto/Fifa/MG) – o árbitro que dirigiu Coritiba/PR 1 x 0 Atlético/PR, no sábado que passou, demonstrou em todas as cento e noventa e sete tomadas de decisões ao longo do indigitado clássico, perfeita sintonia com as orientações que constam no indigitado livro.

Sintonia, discernimento e equilíbrio, que expôs aos 22’ da primeira fase do clássico, quando a bola foi na direção da mão do defensor Lucas Claro do Coritiba, que estava com a mão bem próxima ao abdômen. Não houve pênalti.

Além do exposto, fez valer o espírito das Regras de Futebol, aplicando-as com sabedoria e valorizou sobremaneira o tempo de bola em jogo. Arbitragem perfeita!

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