No Couto Pereira
No manual Sinais de Trânsito do Árbitro de Futebol,
de autoria do Dr. Edson Resende de Oliveira, uma das raras personagens que militam
e ainda mantém lucidez nas suas ações quando o tema é arbitragem - está
preceituado: O árbitro inteligente comunica-se de
diversas maneiras com os atletas, técnicos, assistentes, membros da aérea
técnica, quarto árbitro e os (AAA) árbitros assistentes adicionais, antes e durante as partidas.
Os meios de comunicação que o homem de preto
deve utilizar são o olhar, a fala, a expressão corporal, o apito e a advertência
verbal. A Fifa define essas ações como arbitragem preventiva. Essa comunicação
deve ser gradual, ou seja, iniciar pelo diálogo e se necessária na aplicação do
cartão amarelo e quando for imperativo, a exibição do cartão vermelho ao
jogador infrator. Em assim agindo diz a Fifa, o árbitro antecipa-se as
diferentes situações que poderá se defrontar num prélio de futebol.
Ricardo Marques Ribeiro (foto/Fifa/MG) – o árbitro
que dirigiu Coritiba/PR 1 x 0
Atlético/PR, no sábado que passou, demonstrou em todas as cento e noventa e
sete tomadas de decisões ao longo do indigitado clássico, perfeita sintonia com
as orientações que constam no indigitado livro.
Sintonia, discernimento e equilíbrio, que
expôs aos 22’ da primeira fase do clássico, quando a bola foi na direção da mão
do defensor Lucas Claro do Coritiba, que estava com a mão bem próxima ao
abdômen. Não houve pênalti.
Além do exposto, fez valer o espírito das
Regras de Futebol, aplicando-as com sabedoria e valorizou sobremaneira o tempo
de bola em jogo. Arbitragem perfeita!
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