Promovido
recentemente ao quadro de Asp/Fifa/CBF, o árbitro assistente Bruno Boschilia da
(FPF) Federação Paranaense de Futebol, envolveu-se em duas situações de
equívocos de interpretação e aplicação das Regras de Futebol em quinze dias.
A
primeira aconteceu na partida Santos/SP x Goiás/GO, quando o meia esquerdinha
da equipe de Goiânia, chutou a bola que ultrapassou a linha de meta na sua
plenitude (Gol!). Naquela ocasião, o assistente em tela e o árbitro assistente
adicional Ricardo Marques Ribeiro não viram a bola entrar.
O
segundo episódio com Boschilia envolvido, aconteceu no último sábado no
Olímpico, entre Grêmio/RS 0 X 1 São Paulo. O indigitado assistente, equivocadamente
marcou impedimento do atacante Barcos da equipe gaúcha. Equivocou-se porque a
bola que chegou até o atacante gremista, veio do atleta Souza da esquadra do
Morumbi. Portanto, não houve impedimento. Erro que ajudou a “apimentar” os
ânimos dos jogadores do Grêmio e da torcida Tricolor contra a arbitragem.
Das
duas uma: Ou ele está com deficiência na coordenação psicomotora (agilidade,
destreza e flexibilidade) e a acuidade visual, ou então a função cognitiva de
Boschilia precisa ser submetida a uma requalificação. Foto: futebolparanaense.net
Bruno Boschilia de terno recebendo o escudo de Asp/Fifa em dezembro/2013
Dado
os acontecimentos reiterados com o assistente do Paraná, caberá a Escola
Nacional de Arbitragem (Enaf/CBF), tomar as providências necessárias em relação
ao fato, porque Bruno Boschilia é um sujeito com potencial futurista.
Deixar
a cargo da (FPF) tão importante missão é um salto no escuro, já que a entidade
paranaense foi acometida de um continuísmo anacrônico, nunca antes visto num
setor de relevância como é a arbitragem.
Tanto
é verídica a afirmação, que há oito anos o quadro de árbitros da (FPF) não
revela um árbitro (apito). Nesse mesmo período não indicou nenhum juiz para o
processo pré-seletivo de Asp/Fifa/CBF. Não houve indicação porque não tinha
candidatos com os requisitos exigidos para o teste e, por consequência, para
exercer a função.
Os
(10) árbitros e (16) assistentes que compõe a (Renaf/FPF) - pelo segundo ano consecutivo não são vistos
nas partidas de ponta do Campeonato Brasileiro. A exceção é Felipe Gomes da
Silva, que já veio do Rio de Janeiro com o escudo de (Asp/Fifa).
PS:
Os apitos e bandeiras paranaenses da Renaf/FPF, precisam construir uma
liderança local e, posteriormente, buscar aproximação com a direção da CBF.
Porque do contrário, continuarão a vivenciar a saga de serem designados
esporadicamente na Série B, C, D e nas funções de quarto árbitro na linha do
meio de campo e árbitros assistentes adicionais atrás da linha de meta.
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