domingo, 5 de outubro de 2014

Sem liderança arbitragem paranaense vai sucumbir

Promovido recentemente ao quadro de Asp/Fifa/CBF, o árbitro assistente Bruno Boschilia da (FPF) Federação Paranaense de Futebol, envolveu-se em duas situações de equívocos de interpretação e aplicação das Regras de Futebol em quinze dias.

A primeira aconteceu na partida Santos/SP x Goiás/GO, quando o meia esquerdinha da equipe de Goiânia, chutou a bola que ultrapassou a linha de meta na sua plenitude (Gol!). Naquela ocasião, o assistente em tela e o árbitro assistente adicional Ricardo Marques Ribeiro não viram a bola entrar.

O segundo episódio com Boschilia envolvido, aconteceu no último sábado no Olímpico, entre Grêmio/RS 0 X 1 São Paulo. O indigitado assistente, equivocadamente marcou impedimento do atacante Barcos da equipe gaúcha. Equivocou-se porque a bola que chegou até o atacante gremista, veio do atleta Souza da esquadra do Morumbi. Portanto, não houve impedimento. Erro que ajudou a “apimentar” os ânimos dos jogadores do Grêmio e da torcida Tricolor contra a arbitragem.

Das duas uma: Ou ele está com deficiência na coordenação psicomotora (agilidade, destreza e flexibilidade) e a acuidade visual, ou então a função cognitiva de Boschilia precisa ser submetida a uma requalificação.  Foto: futebolparanaense.net
       Bruno Boschilia de terno recebendo o escudo de Asp/Fifa em dezembro/2013
Dado os acontecimentos reiterados com o assistente do Paraná, caberá a Escola Nacional de Arbitragem (Enaf/CBF), tomar as providências necessárias em relação ao fato, porque Bruno Boschilia é um sujeito com potencial futurista.  

Deixar a cargo da (FPF) tão importante missão é um salto no escuro, já que a entidade paranaense foi acometida de um continuísmo anacrônico, nunca antes visto num setor de relevância como é a arbitragem.  

Tanto é verídica a afirmação, que há oito anos o quadro de árbitros da (FPF) não revela um árbitro (apito). Nesse mesmo período não indicou nenhum juiz para o processo pré-seletivo de Asp/Fifa/CBF. Não houve indicação porque não tinha candidatos com os requisitos exigidos para o teste e, por consequência, para exercer a função.

Os (10) árbitros e (16) assistentes que compõe a (Renaf/FPF) -  pelo segundo ano consecutivo não são vistos nas partidas de ponta do Campeonato Brasileiro. A exceção é Felipe Gomes da Silva, que já veio do Rio de Janeiro com o escudo de (Asp/Fifa). 

PS: Os apitos e bandeiras paranaenses da Renaf/FPF, precisam construir uma liderança local e, posteriormente, buscar aproximação com a direção da CBF. Porque do contrário, continuarão a vivenciar a saga de serem designados esporadicamente na Série B, C, D e nas funções de quarto árbitro na linha do meio de campo e árbitros assistentes adicionais atrás da linha de meta.       

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