Após
uma onda terrível de equívocos primários e algumas “barbaridades”, melhorou
sensivelmente a consistência das tomadas de decisões da arbitragem. As semifinais
da Copa do Brasil no meio de semana que passou, e a 34ª rodada do Brasileirão
efetivada no final de semana, criaram uma expectativa positiva pela confraria
do apito brasileiro nesta reta final de decisões, que irão acontecer nos
próximos dias na Copa do Brasil e no Campeonato Brasileiro.
Me
chamou a atenção nas decisões dos homens de preto, a busca pela consistência
continuada, fugindo da tradicional tentativa de equilibrar as ações, o que
significa interpretar e aplicar de maneira uniforme as regras.
Em
assim agindo o árbitro e assistentes, fica assegurado um norte das ações da
arbitragem e todos, atletas, técnicos, torcedores, dirigentes e a imprensa, passam
a entender as decisões do homem do apito e seus congêneres. A informação que
recebi é de que os árbitros foram orientados a trabalhar mentalmente de forma
maciça, a interpretação e aplicação das Regras de Futebol, já que são as
principais fontes da verdadeira consistência.
PS:
Dada as críticas construtivas que fiz ao conservadorismo na Comissão de Arbitragem
da CBF, sou questionado a responder quem deveria sair e quais as pessoas que
podem vir para ajudar a arbitragem brasileira a melhorar seu desempenho.
PS (2):
Respondo: “Russell Kirk {filósofo americano, autor de “A Mentalidade conservadora”}
diz que o conservador prefere o mal conhecido ao desconhecido. Quando se jogo
tudo fora, o que vem depois costuma ser imprevisível e muito pior.”
PS (3):
Thiago Duarte Peixoto, (foto/CBF-1/SP), o árbitro de Coritiba/PR 1 x 0 Fluminense/RJ,
em que pese a sua juventude e do alto
grau de dificuldade do prélio em tela, adotou um comportamento equilibrado e
uma linguagem uniforme em todas as suas ações. Se corrigir pequenas
deficiências que apresentou, é candidato ao quadro da Fifa. É o melhor árbitro
da Federação Paulista de Futebol na atualidade.
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