segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Trabalho: eis o segredo do sucesso da arbitragem paraense

Com gestores de qualidade que trabalham em prol da categoria, Pará muda panorama e comemora resultados alcançados

Nunca antes na história da arbitragem nortista um estado esteve tanto em evidência quando o Pará. Depois que a Federação Paraense de Futebol resolveu “limpar” o seu quadro de árbitros, trazendo para gerir a CEAF o ex-árbitro José Guilhermino de Abreu, um planejamento ambicioso que tinha como objetivo formar um árbitro FIFA em cinco anos, não só virou realidade, como serviu de parâmetro para que outras Federações do Brasil abrissem os olhos para uma necessidade que bate à porta, porém que infelizmente muitos dirigentes a ignoram quando o assunto é: renovação.
Administrar um órgão desacreditado que mantinha no quadro árbitros com desvio de conduta. Foi exatamente esse o presente que Guilhermino ganhou da Federação ao aceitar o convite para comandar a CEAF-PA. Sabedor de que não poderia atrelar seu nome à incompetência de antigas gestões, a primeira atitude como chefe da comissão foi a de trazer para a sua pasta pessoas que comungavam, já àquela época, da sua filosofia de trabalho. Por esse motivo, Olivaldo Morais veio meio que às pressas ajudar a apagar o incêndio no Pará, já que naquele momento a situação não era nada confortável.
Depois de afastar parte dos árbitros que compunham o quadro paraense de arbitragem, Abreu e Olivaldo precisavam de novas alternativas para que o ambicioso projeto de ter um árbitro FIFA no quadro se tornasse real. Foi aí que a CEAF uniu o útil ao agradável e fez um convênio com o SINDARP, Sindicato dos Árbitros do Pará, de Fernando Castro, que não mediu esforços no garimpo de árbitros com envergadura para aguentar a pressão que só quem apita um clássico como Remo e Paysandu sabe o que quer dizer.
O tempo passou e depois de um trabalho impecável tanto da CEAF, quanto do SINDARP, a CBF resolveu dar ao estado da Pará a oportunidade de ressurgir no cenário nacional. Foi aí que Sérgio Corrêa, atento ao crescimento da atividade na região, sensível ao fato de que o norte do país tinha sim condições de formar árbitros de qualidade, não só deu oportunidades para todo o estado, como também abriu o seu leque de alternativas no que tange a competições nacionais, utilizando profissionais de estados que durante anos foram esquecidos na arbitragem brasileira como: Amapá, Acre e Amazonas.
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