Com gestores de qualidade que trabalham em prol da categoria, Pará muda panorama e comemora resultados alcançados
Nunca antes na história da arbitragem nortista um estado esteve
tanto em evidência quando o Pará. Depois que a Federação Paraense de
Futebol resolveu “limpar” o seu quadro de árbitros, trazendo para gerir a
CEAF o ex-árbitro José Guilhermino de Abreu, um planejamento ambicioso
que tinha como objetivo formar um árbitro FIFA em cinco anos, não só
virou realidade, como serviu de parâmetro para que outras Federações do
Brasil abrissem os olhos para uma necessidade que bate à porta, porém
que infelizmente muitos dirigentes a ignoram quando o assunto é:
renovação.
Administrar um órgão desacreditado que mantinha no quadro
árbitros com desvio de conduta. Foi exatamente esse o presente que
Guilhermino ganhou da Federação ao aceitar o convite para comandar a
CEAF-PA. Sabedor de que não poderia atrelar seu nome à incompetência de
antigas gestões, a primeira atitude como chefe da comissão foi a de
trazer para a sua pasta pessoas que comungavam, já àquela época, da sua
filosofia de trabalho. Por esse motivo, Olivaldo Morais veio meio que às
pressas ajudar a apagar o incêndio no Pará, já que naquele momento a
situação não era nada confortável.
Depois de afastar parte dos árbitros que compunham o quadro
paraense de arbitragem, Abreu e Olivaldo precisavam de novas
alternativas para que o ambicioso projeto de ter um árbitro FIFA no
quadro se tornasse real. Foi aí que a CEAF uniu o útil ao agradável e
fez um convênio com o SINDARP, Sindicato dos Árbitros do Pará, de
Fernando Castro, que não mediu esforços no garimpo de árbitros com
envergadura para aguentar a pressão que só quem apita um clássico como
Remo e Paysandu sabe o que quer dizer.
O tempo passou e depois de um trabalho impecável tanto da CEAF,
quanto do SINDARP, a CBF resolveu dar ao estado da Pará a oportunidade
de ressurgir no cenário nacional. Foi aí que Sérgio Corrêa, atento ao
crescimento da atividade na região, sensível ao fato de que o norte do
país tinha sim condições de formar árbitros de qualidade, não só deu
oportunidades para todo o estado, como também abriu o seu leque de
alternativas no que tange a competições nacionais, utilizando
profissionais de estados que durante anos foram esquecidos na arbitragem
brasileira como: Amapá, Acre e Amazonas.
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