A
resposta objetiva à epígrafe acima é NÃO! Sobretudo, se levarmos
em conta o desempenho da turma que manejou os apitos e as bandeiras
no Campeonato Brasileiro da CBF na temporada do ano que passou –
aliás, foi o pior desempenho da última década. Não vou mencionar
as arbitragens dos campeonatos regionais em 2017, porque ali grassou
o semiamadorismo.
Para
não ficar apenas nas críticas, elenco abaixo os motivos que
conduziram a arbitragem brasileira ao estado de pauperidade e de
total dependência
que ora vivencia, perante as federações de futebol e a CBF.
1)
Na verdade a arbitragem brasileira perdeu não sei de propósito ou
não, há muito tempo, o timing e o feeling. 2) Perda que impediu a
categoria de reivindicar os seus direitos e a sua independência
perante as federações de futebol e a CBF, e, por extensão,
manteve no subdesenvolvimento a qualidade do trabalho por ela
desenvolvida. 3) Principalmente, quando deixou de criar novos
sindicatos - o que substanciaria jurídica e politicamente a
confraria do apito, para a criação da Federação Brasileira dos
Árbitros de Futebol.
4)
Sem a Federação, a classe dos apitos e bandeiras, ficou
incapacitada de pleitear perante o Congresso Nacional, a
REGULAMENTAÇÃO
da sua atividade como profissional - senão na sua totalidade, pelo
menos em parte. 5) Com a ausência da Federação, os homens de preto
do nosso futebol, ficaram sem força jurídica e sem
representatividade política e, por conseguinte, alijados de
reivindicar direitos líquidos e certos à categoria, como o direito
de arena, de imagem, o fim do sorteio e um percentual dos patrocínios
estampados no uniforme da arbitragem nos campeonatos regionais, e no camapeonato Brasileiro, que
vem sendo sistematicamente carreados integralmente às federações
de futebol e a CBF.
Diante
do exposto, fica clarividente que a CBF, as federações de futebol,
os clubes, os cartolas, a televisão e demais segmentos que atuam no
futebol, continuarão ganhando cada vez mais dinheiro na trilhardária
locomotiva de primeira classe que gere o futebol brasileiro. E, por
consequência, manejando a arbitragem tal qual “gado no curral”.
Já
aos árbitros brasileiros, em que pese a sua importância na direção
de um prelio, enquanto não adquirirem a consciência de se mobilizar
na defesa dos seus direitos e mantiverem a cultura “tacanha” de
só “brigarem por escalas”, está reservado “ad aeternum”,
pegar as “merrecas” que caem nos trilhos por onde transitar a
indigitada locomotiva acima nominada.
ad argumentandum tantum - Levantamento realizado por este colunista aponta que, a maioria das federações de futebol não irá realizar a pré-temporada à arbitragem. Segundo informações, a responsável pela não requalificação dos homens de preto é a crise "econômica". O que significa que atletas, cartolas, imprensa e o público verão nos regionais a "mesmice" no que concerne a arbitragem. Ou seja, arbitragens de qualidade duvidosa.
ad argumentandum tantum - Levantamento realizado por este colunista aponta que, a maioria das federações de futebol não irá realizar a pré-temporada à arbitragem. Segundo informações, a responsável pela não requalificação dos homens de preto é a crise "econômica". O que significa que atletas, cartolas, imprensa e o público verão nos regionais a "mesmice" no que concerne a arbitragem. Ou seja, arbitragens de qualidade duvidosa.
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