Ultimada
a Copa do Mundo deste ano na Rússia, gostem ou não, a CONMEBOL no
que concerne ao seu quadro de árbitros, ficará circunscrita a dois
apitos no que tange a competições da FIFA. Wilmar Roldan
(Colômbia), que tem nome considerável em âmbito internacional
além das fronteiras da América do Sul, porque teve atuação
destacada na Olimpíada de Londres (2012), e participou da Copa do
Mundo no Brasil, e Wilton Pereira Sampaio (Brasil), que vem tendo
destaque significativo nos torneios da CONMEBOL.
Quanto
aos demais apitos há três grupos: Há os que irão finalizar seu
ciclo na terra de Vladimir Putin, como Enrique Cáceres (Paraguai),
Sandro Meira Ricci (Brasil) e Nestor Pitana (Argentina).
Existe
um segundo time de apitos, que são uteis para manter a política da
boa vizinhança com a CONMEBOL e quebrarem o “galho” nas
competições da instituição Sul-Americana.
E
tem uma terceira esquadra de apitadores com alguma experiência em
conjunto com uma plêiade de jovens promissores, que está sendo
lançada e observada pelo Comitê de Árbitros da (CSF).
Fazem
parte desta equipe, Dario Herrera, Fernando Echenique e Fernando
Espinoza (Argentina), Gery Vargas (Bolívia), Anderson Daronco e
Rodolpho Toski Marques (Brasil), Piero Maza (Chile), Nicolas Galo e
Carlos Herrera (Colômbia), Mario Dias e Ulises Mereles (Paraguai) e
José Argote (Venezuela).
Os
resultados desta renovação que abarca doze apitos, vai depender da
atuação individual de cada um, acoplado aos “olhos de lince” da
Comissão de Árbitros da CONMEBOL, que é presidida por Wilson Luiz
Seneme (foto de camisa Adidas) e seus congêneres.
Comissão
que terá que realizar seminários de requalificação, acompanhar,
orientar, detectar possíveis deficiências dos apitos em tela e
corrigi-las paulatinamente. É este o cenário a médio e longo prazo
- e não há como vislumbrar outro.
Ad
argumentandum tantum – Enquanto a CONMEBOL está iniciando uma
renovação somente agora no seu quadro de arbitragem, a UEFA,
através do seus cinquenta e cinco filiados, vem renovando
sistematicamente seu quadro temporada após temporada. Mais da metade
das entidades filiadas a UEFA, tem um árbitro promissor com idade
que oscila entre 26 e 32 anos de idade.
PS: Não conheço e nunca falei com Salmo Valentim. O fato de ser sindicalista não significa absolutamente nada para quem deseja comandar a Associação Nacional de Árbitros de Futebol (Anaf). Agora, se tem ou não condições de ocupar cargo de tamanha relevância, quem deve decidir é a confraria do apito (ex-árbitros, árbitros e assistentes), os dirigentes das associações e dos três sindicatos com direito a voto. Se a categoria do apito brasileiro almeja melhorias, deve saber escolher o seu timoneiro. Porque se errar na hora de votar, a classe ficará pior do que "palanque no banhado"."
Crédito da foto: CONMEBOL
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