Se
não houver mudança de rumo quando abril chegar, haverá eleição na
Associação Nacional de Árbitros de Futebol (Anaf). Eleição que
até o momento tem apenas um pré-candidato definido, Salmo Valentim (ao centro),
que ocupa atualmente o cargo de diretor financeiro da entidade.
Valentim
foi árbitro de futebol da Federação Pernambucana, é economista,
sindicalista e afirmou à este colunista, que se preparou para a
sibilina missão de presidir a instituição que representa a
confraria do apito brasileiro.
Dado
que dificilmente surgirá outro nome com densidade e apoio político
à presidência da Anaf, aproveito a oportunidade para sugerir ao
futuro presidente, algumas ideias que se manejadas com desvelo irão
propiciar benefícios almejados e merecidos à categoria que irá
presidir.
1)
Formar uma diretoria com nomes de excelência, que, esteja
comprometida com a elaboração de um projeto que insira a arbitragem
do futebol brasileiro no seu devido lugar, dada a sua importância na
direção de um prelio. 2) Diretoria que deve ter um diretor jurídico
com notório conhecimento nas leis trabalhistas, na Constituição do
país e demais situações de interesse dos árbitros. 3) Diretoria
que deve ter um diretor de Marketing a ser escolhido pelos seus
congêneres. 4) Definido o homem do Marketing, este deve buscar junto
as empresas de material esportivo e em outros canais, verbas
publicitárias exclusivas para a arbitragem. Há mais de duas
décadas, os homens que manejam os apitos e as bandeiras, são
explorados com propagandas milionárias nos seus uniformes e não
recebem um real em troca.
5)Verbas
que terão um percentual destinado à Anaf, um percentual para
requalificação da arbitragem e um percentual que será rateado
entre a categoria. 6) Escolher uma pessoa altamente qualificada para
estabelecer liame político e jurídico na Câmara dos Deputados e
no Senado Federal em Brasília, objetivando pleitear o direito de
arena e de imagem para a classe do apito. Direitos já conquistados
por diferentes segmentos da bola, sendo o mais recente, o percentual
de 1,5% como direito de arena aos técnicos do futebol brasileiro. 7)
Viabilizar em médio e longo prazo, mecanismos para adquirir uma sede
para a Anaf. 8) E, por derradeiro, a principal de todas as medidas da
futura diretoria: Providenciar em caráter emergencial, a
documentação do quinto sindicato, visando preencher os requisitos
exigidos para a criação da FEDERAÇÃO BRASILEIRA DOS ÁRBITROS
DE FUTEBOL.
PS:
Sem a FEDERAÇÃO, o árbitro de
futebol no Brasil, vai continuar sendo “manejado”
tal qual “gado no curral” - e ocupará ad aerternum, o último
lugar na trilhardária locomotiva que comanda o futebol pentacampeão
mundial.
Perguntar não ofende: Até quando as federações de futebol, associações e sindicatos de arbitragem, terão a "PACHORRA" de chamar de pré-temporada, a reunião de três dias, que está sendo realizada aos seus quadros de arbitragens neste janeiro de 2018?
Perguntar não ofende: Até quando as federações de futebol, associações e sindicatos de arbitragem, terão a "PACHORRA" de chamar de pré-temporada, a reunião de três dias, que está sendo realizada aos seus quadros de arbitragens neste janeiro de 2018?
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