A “pseuda” crise ocorrida entre o Fortaleza Esporte
Clube (CE), e o quadro de árbitros da Federação Cearense de Futebol teve curta
duração. Aliás, ela durou menos de (48) horas.
REJEITADOS pela equipe Tricolor para dirigirem
o Clássico – Rei do futebol cearense do último domingo, entre Ceará x
Fortaleza, a arbitragem local humilhada em âmbito estadual e nacional pelo Leão
do Nordeste, através do Sindicato dos
Árbitros de Futebol do Ceará, emitiu nota afirmando: “Que dada a posição da
equipe do Fortaleza, amplamente divulgada pela mídia esportiva, a partir de
então, os homens de preto da terra da praia de cumbuco, não mais atuariam nos
prelios do Fortaleza, fosse aquela equipe, mandante ou visitante”.
Lembro que a posição do Fortaleza, obrigou a (FCF) a
buscar em outras plagas o quarteto para laborar no aludido jogo. O árbitro foi
Jailson Macedo de Freitas (foto/Bahia), e os assistentes Alessandro Rocha Matos
(Bahia), Guilherme Dias Camilo (MG) - já o quarto árbitro veio do Paraná,
Rodolpho Toski Marques.
De acordo com o DIÁRIO Online O POVO desta terça-feira (6) - [https://mobile.opovo.com.br/jornal/esportes/2018/03/arbitragem-volta-o-lance.html] - “A queda de braço entre a arbitragem cearense e
o Fortaleza terminou com uma reviravolta. Em reunião realizada ontem na sede da
Federação Cearense de Futebol (FCF) com todo o quadro de árbitros local, ficou
definido o fim do movimento que se negava a atuar em jogos do Fortaleza, bem
como a possibilidade de destituição de João Lucas da presidência do Sindicato
dos Árbitros do Ceará (Sindarfce-CE)”.
A informação foi confirmada pelo presidente interino da Comissão de Arbitragem da FCF, Paulo Silvio. “Os árbitros estavam sem entender o que tinha acontecido, porque não foi uma decisão deles. Eles deixaram muito claro que o documento emitido pelo sindicato não tinha assinatura alguma”, explicou Silvio. Segundo ele, os árbitros procuraram o Sindarfce, mas “para que o sindicato se pronunciasse com nota de repúdio ou mesmo fizesse um pedido de defesa junto à imprensa contra declarações de alguns dirigentes do Fortaleza que saíam da esfera do futebol e entravam na esfera do ser humano”.
A informação foi confirmada pelo presidente interino da Comissão de Arbitragem da FCF, Paulo Silvio. “Os árbitros estavam sem entender o que tinha acontecido, porque não foi uma decisão deles. Eles deixaram muito claro que o documento emitido pelo sindicato não tinha assinatura alguma”, explicou Silvio. Segundo ele, os árbitros procuraram o Sindarfce, mas “para que o sindicato se pronunciasse com nota de repúdio ou mesmo fizesse um pedido de defesa junto à imprensa contra declarações de alguns dirigentes do Fortaleza que saíam da esfera do futebol e entravam na esfera do ser humano”.
O movimento de recusa a trabalhar em partidas do Leão seria, então,
fruto de um mal entendido por parte do sindicato, que redigiu o ofício e deu
entrada na (FCF) e Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol do Ceará
(TJDF-CE). “Os árbitros
entenderam o ato como irresponsável por colocá-los contra o Fortaleza. Eles
estão decididos a constituir assembleia para destituir o presidente (João
Lucas)”, completou o presidente interino da CA/FCF.
[Em tempo: Quem desceu a borduna
durante a semana que antecedeu o clássico na arbitragem cearense, foram
diretores do Fortaleza, que solicitaram quarteto de fora do estado. Fato noticiado
na transmissão antes, durante e após o prélio pelo ESPORTE INTERATIVO para todo o Brasil.]
A reportagem de O POVO conversou, no entanto, com alguns árbitros, que pediram para ter seus
nomes preservados. Eles contaram uma versão diferente. De acordo com eles, o
movimento de fato existiu, mas perdeu força devido a declarações do próprio
presidente do Sindarfce que gravou um áudio em um aplicativo de conversas criticando
a atitude da arbitragem. O áudio vazou, e os membros da categoria ficaram
insatisfeitos.
PS: A “reviravolta” na posição do quadro
de árbitros da Federação de Futebol do Ceará, após serem REJEITADOS
e HUMILHADOS
pelo Fortaleza, não nos causou surpresa. A arbitragem do futebol brasileiro, tratada pelo establishment que comanda o nosso
futebol como um bando de “bucéfalos”, dificilmente reage a agressões dessa e/ou
outra magnitude.
PS (2): E, por derradeiro, o árbitro de
futebol do Brasil, apesar de estarmos no século 21, tem impregnado na sua mente
duas culturas inafastáveis: 1ª) Brigar por escalas tal qual “Hiena” por carne “podre”. 2ª) “Adora” ser manejado
tal qual “Gado no Curral”.
ad argumentandum tantum (1) – Um ex-árbitro da FIFA com quem conversei
no crepúsculo da tarde desta terça me disse: Enquanto existir na arbitragem
pessoas que pensam e agem com a “pequenez” da arbitragem do Ceará, só pode acreditar na
regulamentação da atividade do árbitro, o indivíduo que tem o cérebro inferior
a um grão de mostarda.
ad argumentandum tantum (2) – O fato acontecido com a confraria do apito
do Ceará, é algo recorrente
nos campeonatos das federações de futebol da Região Nordeste.
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