segunda-feira, 5 de março de 2018

PANDEMIA DE MÁS ARBITRAGEM

   

Quem observou o desempenho da arbitragem nos clássicos Flamengo x Botafogo, da Federação Carioca de Futebol, dirigido pelo árbitro João Batista de Arruda, e o prélio Santos x Corinthians, pelo campeonato Paulista, comandado pelo assoprador de apito Luiz Flávio de Oliveira (foto/FIFA/SP), no final de semana que passou, teve a exata dimensão da decadência que solapa a arbitragem brasileira e, por extensão, explica os motivos da falta de credibilidade das tomadas de decisões da confraria do apito no campo de jogo.

É desnecessário elencar os lances em que ambos usaram e abusaram no descumprimento das Regras de futebol - até porque, eles foram exibidos durante o jogo em vários momentos pelas TVs e, posteriormente, em diferentes programações esportivas, no período noturno do sábado (3), e domingo (4).

Além disso, Arruda e Oliveira, proporcionaram uma “aula de cátedra” às futuras gerações do apito, de como ser permissivo com a violência entre os atletas e prejudicar o desenvolvimento de um jogo – além de interferirem em lances decisivos para o resultado final das duas partidas. Estamos falando dos dois principais campeonatos regionais de futebol do Brasil. São Paulo e Rio de Janeiro. Já imaginaram como está o nível da arbitragem nos demais regionais?

Mas a desgraça do modus operandi de arbitragem protagonizada pelos indigitados árbitros, não fica circunscrita aos campeonatos regionais, que tem a regência das federações de futebol. A partir de maio do ano em curso, se nada mudar - a infelicidade terá continuidade em novo endereço: O Brasileirão da CBF. 

Explico: Contingente expressivo de apitos e bandeiras, que estão laborando nos regionais, fazem parte da Seleção Nacional de Árbitros de Futebol (Senaf). O que significa que, eles serão escalados em curto espaço de tempo, pela CA/CBF para atuarem nas competições da entidade.

PS (1):  A vinda do árbitro Sandro Meira Ricci, à Federação Paranaense de Futebol (FPF), só terá efeito positivo se ele mantiver uma sequência de jogos no Campeonato Brasileiro, e quando escalado, levar consigo dois assistentes da (FPF). Caso contrário, sua presença na casa Gêneris Calvo, terá “efeito traque”.

PS (2): Após serem REJEITADOS para dirigirem o clássico - Rei da Federação Cearense de Futebol, entre Ceará x Fortaleza, a arbitragem local via o Sindicato dos Árbitros de Futebol do Ceará (Sindarfce), emitiu nota afirmando que, os homens de preto do futebol do Ceará, não irão mais apitar prélios do Fortaleza, seja como mandante ou visitante. Comandou o clássico aqui nominado, Jailson Macedo de Freitas da (BA).

PS (3): Resta saber, se o sindicato dos árbitros e a categoria, terão um mínimo de ética para se manterem unidos na decisão anunciada. Pois do contrário, todos estarão dando passos gigantescos para chafurdarem no limbo. E, por conseguinte, perderão a moral diante dos cartolas, clubes, atletas, técnicos, imprensa e os torcedores.

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