quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Raio-X da arbitragem



O árbitro de futebol a exemplo dos atletas que erram inúmeros passes, perdem gols cara a cara com o goleiro, quando não debaixo da meta, perdem pênalti, tem o direito de errar numa partida de futebol. Desta forma, é impossível um árbitro acertar todas as decisões que toma durante o transcurso de um jogo. Jaílson Macedo de Freitas (Foto-BA) realizou 211 tomadas de decisões no campo de jogo na Arena da Baixada no confronto Atlético/PR 1 x 1 Corinthians. Porém, o indigitado árbitro, equivocou-se na marcação de duas penalidades máximas. Em assim sendo, acertou 209 ações durante a partida. Faço este preâmbulo,para que os leitores, os atletas, os dirigentes e a imprensa que é formadora de opinião observem o quão difícil é ser árbitro de futebol e analisem a posição da Fifa, que determina que um árbitro deve ter uma margem de acertos de 190 decisões, o que para a entidade que controla o futebol no planeta é uma boa arbitragem.
No lance do pênalti em desfavor do Atlético/PR, o árbitro em tela equivocou-se, porque a bola chutada por Ronaldo bate na coxa do ala Wagner Diniz, e posteriormente a bola vai na direção da mão do atleta rubro-negro e não a sua mão na direção da bola. Além disso, o árbitro deixou de observar a distância entre o adversário e a bola (bola que chega de forma inesperada, foi o que aconteceu naquele lance). Fonte: Regras do Jogo pág. 92. Não houve penal. O pênalti a favor do Atlético/PR também não existiu. Wagner Diniz, que havia participado do lance que originou o pênalti inexistente anteriormente, entra na área penal e ao perceber a presença do zagueiro Leandro Castán, se projeta ao solo e equivocadamente, Jaílson de Freitas assinala pênalti. O correto seria o árbitro marcar tiro livre indireto contra o Atlético/PR e cartão amarelo ao nominado jogador por simulação da falta que não aconteceu.
Em torno de tudo que acabamos de esclarecer o grande espetáculo da partida foi a torcida rubro-negra que na verdade proporcionou o verdadeiro levante para chegar ao empate e manter uma posição de dignidade dentro do Brasileirão. Finalmente, os breves momento críticos feitos ao árbitro foram de consequencias de análises, pois ele teve uma atuação regular dentro do famoso espetáculo. Seus assistentes Luiz Carlos Silva Teixeira e Adailton José de Jesus Silva tiveram desempenho similar ao árbitro.
Valdir Bicudo-bicudoapito@hotmail.com

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